EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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Sobre o distanciamento entre técnicos e monitores e a realização de um encontro
com os dois grupos em conjunto como forma de não reforçar essa realidade, os gerentes se
mostraram cientes dessa problemática e apresentaram interesse na continuidade de uma
proposta musicoterapêutica que viesse a integrar os profissionais nos contextos de suas
instituições.
“É, e eles separam mesmo, às vezes fica quase que um contra o outro, né?
„Ah, o menino faz isso e o técnico não toma providencia‟ diz o monitor. Só
que o técnico já tem uma visão de que não é só a punição, aí vira uma
guerra. Isso aí... Seria muito bom você trabalhar isso daí... Essa integração
com a equipe toda.”
“Mas eu acho muito válido se pudesse trazer (a musicoterapia) pra cá.
Porque o nosso pessoal já é tão mal remunerado e se a gente não trabalhar
o interior, o íntimo aí desse pessoal fica complicado.”
Posteriormente a esses contatos, surgiu o convite para que tanto a
musicoterapeuta quanto a co-terapeuta viessem a integrar as equipes dessas instituições,
atuando, a princípio, diretamente com os adolescentes. Esse fato evidencia, então, que a
musicoterapia obteve espaço e repercutiu nas duas instituições pesquisadas.