10.07.2015 Views

Pobreza e Desigualdades - O Laboratório - UFRJ

Pobreza e Desigualdades - O Laboratório - UFRJ

Pobreza e Desigualdades - O Laboratório - UFRJ

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

uma onda de cidadania | 319Foi a primeira vez que tratamos do conjuntocomo sendo um programa nacionalde incubadoras de cooperativas.Vale lembrar que, no âmbito do ComunidadeSolidária, criamos até um FórumNacional de Cooperativismo, que visavadiscutir o cooperativismo brasileiro paraalém das questões das incubadoras. Tínhamosquestões legais, trabalhistas, de capacitação,agrícolas etc. Inclusive imaginávamoslevar a proposta da Incubadora deCooperativas Populares para outras instituiçõesque não fossem as universidades,como organizações não-governamentais eorganizações da sociedade civil de interessepúblico, de forma a expandir o modelo etestá-lo em outras formas de organização.Como avalia a trajetória do COEP nocooperativismo?Lécio Lima da Costa – O COEP cresceumuito. Da mobilização que começou em1993, o COEP avançou para muitos projetos.O cooperativismo é um dos temas quepermeiam diversas iniciativas. Em Manaus,por exemplo, o COEP ajudou a formaruma cooperativa de costureiras. Essa cooperativade costureiras presta serviço a umagrande indústria de bonecas. As mulheresfazem roupinhas e outros adereços para aindústria. Essa cooperativa anda com aspróprias pernas, tem as próprias máquinas,presta serviços etc. Isoladamente, elas nãotinham condições de organização e produção.Para elas, a outra forma de ter renda éserem empregadas de alguém. Mas, assim,elas não participariam do lucro nem, obviamente,do risco do negócio. Atualmente,também trabalhamos na criação de umaindústria cooperativada no âmbito do projetoComunidades do Semi-Árido. Eventualmente,ainda organizamos alguns cursose treinamentos para COEP estaduaisou municipais que os solicitam. Ao longodessa história, constatamos que esse eraum modelo interessante, mas não podíamossair por aí incentivando a aberturade cooperativas de maneira irresponsável.Estaríamos criando situações para desastresfuturos, pois há grande necessidade dese praticar o modelo, conhecer, saber dosriscos, imbróglios jurídicos, tributários, etoda a teoria e a prática que envolvem umaempresa-cooperativa.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!