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Pobreza e Desigualdades - O Laboratório - UFRJ

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vale a pena acreditar | 351transformando em uma espécie de lista de sugestões de práticas empresariaispara a cidadania. “Ao sistematizar o conjunto dessas estratégias e divulgá-las,estamos mostrando ações já testadas e, portanto, viáveis. Além disso, é importanteregistrar que, em nenhuma das duas edições, houve um caráter de competiçãoentre as empresas. O que buscamos ao divulgar e valorizar as ações sociaisdas empresas é incentivar a ampliação e o aprimoramento dessas práticas”, apontaAmélia Medeiros.COEP Espírito SantoInstalado em dezembro de 1999, o COEP ES foiarticulado pela Caixa Econômica Federal. Atualmente,atua nas comunidades de Santa Helena ede São José, em Vitória, com a proposta de ajudarno desenvolvimento local e fortalecer a mobilizaçãosocial das organizações e pessoas no combateà fome e à miséria. Segundo Rita de CássiaPaiva de Carvalho, da Superintendência Regionaldo Trabalho do Espírito Santo e secretária executivado COEP ES, duas iniciativas merecem destaque:o Coral Infanto-Juvenil da Escola de EnsinoFundamental Terra Vermelha e a oficina deconstrução de instrumentos da Banda de Congo,na comunidade remanescente de quilombos emRetiro, Santa Leopoldina. “No Projeto Vem Ser,temos um convênio com a escola Terra Vermelhapara realização da Oficina de Musicalização, queocorre desde 2000 até a data de hoje. Passarampelo coral mais de 900 jovens, todos cursando daquinta à oitava série, com idade entre 10 a 14 anos”,explica Rita sobre a primeira iniciativa.Sobre a oficina de instrumentos musicais, Ritaexplica que a atividade é ministrada pela Federaçãode Bandas de Congos do Espírito Santo, com apoioda ONG Moradia e Cidadania, associada ao COEPES. “A banda de congo de Retiro passava por momentosde dificuldade materiais para sua continuidade,pois não tinha instrumentos próprios, usavaos cedidos pela prefeitura local que serviam paravárias bandas. Com a oficina, as pessoas foram capazesde construir seus próprios instrumentos. Apartir daí, a banda fortaleceu a identidade localde sua cultura. A banda de congo passou a teruma agenda intensa, o que demonstra o quanto éreconhecida e valorizada, agora com autonomia deatuação. Participaram da oficina 25 pessoas, entreadultos e jovens da comunidade”, informa.

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