T - GIL FILHO, SYLVIO FAUSTO.pdf - Universidade Federal do Paraná
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A questão de novos valores: "Esta situação nova traz consigo também<br />
novos valores, a ânsia da solidariedade, de justiça, a busca religiosa e a superação<br />
de ideologias totalizantes. "(RMi, 33)."(STO. DOMINGO - IV CONFERÊNCIA DO<br />
EPISCOPADO LATINO-AMERICANO, 1992 p. 21 § 26)<br />
Os novos grupos sociais: "Destinatários da Nova Evangelização são<br />
também as classes médias, os grupos, as populações, os ambientes de vida e de<br />
trabalho, marca<strong>do</strong>s pela ciência, pela técnica e pelos meios de comunicação social."<br />
(RMi, 33)."(STO. DOMINGO - IV CONFERÊNCIA DO EPISCOPADO LATINO-<br />
AMERICANO, 1992 p. 21 § 26)<br />
Sobre os indiferentes: "A Nova Evangelização tem a tarefa de suscitar a<br />
adesão pessoal a Jesus Cristo e à Igreja de tantos homens e mulheres batiza<strong>do</strong>s<br />
que vivem sem energia o cristianismo, ten<strong>do</strong> perdi<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> vivo da fé, inclusive já<br />
não se reconhecen<strong>do</strong> como membros da Igreja e levan<strong>do</strong> uma existência<br />
distanciada de Cristo e de seu Evangelho" (RMi, 33)."(STO. DOMINGO - IV<br />
CONFERÊNCIA DO EPISCOPADO LATINO-AMERICANO, 1992 p. 21 § 26).<br />
O discurso da reconversão coloca em questão a identidade religiosa <strong>do</strong><br />
continente, tanto das massas populares como também <strong>do</strong>s grupos sociais mais<br />
tradicionais e que assumem comportamentos de fachada. Esta externalidade<br />
corresponde à representação social católica assumida pela instituição Igreja.<br />
Esta escamoteação traz à superfície o dilema da identidade católica como<br />
prótese da territorialidade católica. A territorialidade, como expressão de poder,<br />
significa atos de apropriação simbólica <strong>do</strong>s que se dizem crentes.<br />
A reflexão de GOFFMAN (1996), quan<strong>do</strong> discute a atividade de<br />
representação <strong>do</strong> indivíduo diante de uma grupo específico de observa<strong>do</strong>res,<br />
considera fachada a funcionalidade geral que define uma situação para os<br />
observa<strong>do</strong>res. Toda expressão e equipamento utiliza<strong>do</strong>s pelo indivíduo em sua<br />
representação, intencional ou não, corresponde às padronizações da fachada.<br />
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