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T - GIL FILHO, SYLVIO FAUSTO.pdf - Universidade Federal do Paraná

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A participação efetiva na vida religiosa demonstra uma expansão da<br />

participação de mulheres e uma estagnação da participação de homens. A vida<br />

secular torna-se mais atrativa, o que justifica o numero irrisorio daqueles que se<br />

dedicam à vida contemplativa. Os Institutos religiosos femininos e masculinos e as<br />

sociedades de vida apostólica praticamente se mantêm estáveis entre os anos 1970<br />

e Í990, com um crescimento relativo baixo (gráfico 05). A carreira de vida religiosa<br />

masculina não-sacer<strong>do</strong>tal é muitas vezes vista em caráter secundário diante da vida<br />

propriamente sacer<strong>do</strong>tal. Embora os Institutos religiosos sejam expressões da<br />

territorialidade católica no Brasil, têm experimenta<strong>do</strong> a partir da década 1970 uma<br />

relativização em seus nichos de atuação. Muitos <strong>do</strong>s trabalhos sociais sustenta<strong>do</strong>s<br />

pelas religiosas passaram para a iniciativa laica. O Esta<strong>do</strong> assumiu boa parte das<br />

ações sociais que até os anos 1960 eram quase exclusivamente cuida<strong>do</strong>s por<br />

religiosas. As iniciativas de algumas ordens religiosas ligadas a educação passaram<br />

por momentos de crise, mas já na década de 1980 começaram a experimentar a<br />

lógica da empresa capitalista e a participação no merca<strong>do</strong> efetivo da educação de<br />

caráter priva<strong>do</strong>. Estas atitudes capitalizaram sensivelmente ordens religiosas,<br />

sacer<strong>do</strong>tais ou não.<br />

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