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T - GIL FILHO, SYLVIO FAUSTO.pdf - Universidade Federal do Paraná

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efêmero e condiciona<strong>do</strong> às vicissitudes de curto prazo. Esta dinâmica de<br />

territorialidades revela a suscetibilidade de padrões religiosos locais que interagem<br />

com os globais motivan<strong>do</strong> novas representações religiosas e, por conseguinte novos<br />

espaços de representação. Esta articulação entre o global e o local subverte as<br />

relações entre símbolos religiosos tradicionais e territórios específicos,<br />

estabelecen<strong>do</strong> novos códigos religiosos.<br />

A composição da identidade religiosa em Curitiba (gráfico 10) reproduz<br />

uma tendência já verificada em outras cidades brasileiras, destacan<strong>do</strong>-se o avanço<br />

de igrejas cristãs não-católicas, com relevância mais recente para movimentos<br />

religiosos de caráter pentecostal em relação ao <strong>do</strong>mínio católico. Conjuga<strong>do</strong>s nas<br />

duas vertentes <strong>do</strong> Pentecostalismo e Neopentecostalismo com seu proselitismo<br />

agressivo e o acesso a meios de comunicação em massa, perfazem um quadro de<br />

curta duração em Curitiba, para uma avaliação histórica mais precisa. Representam<br />

uma temporalidade diferenciada em relação à da Igreja Católica Romana, cujas<br />

atitudes institucionais expressam estratégias de manutenção e inculturação religiosa<br />

de longa duração.<br />

Outro aspecto é a manutenção estável <strong>do</strong> Espiritismo Kardecista e de<br />

Religiões de matriz africana, todavia com uma identidade mais definida, migran<strong>do</strong> de<br />

um vasto sincretismo para um sentimento de pertença específico. Finalmente há o<br />

crescimento proporcional <strong>do</strong> secularismo e expressões de ateísmo e agnosticismo.<br />

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