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fundamentos para o projeto de componentes de máquinas

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momento <strong>de</strong> inércia da área da seção reta do eixo, igual a πd 4 /64, d é o diâmetro do eixo) e do<br />

módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> E do material do eixo.<br />

n<br />

c<br />

= 46<br />

Ed<br />

Pl<br />

4<br />

3<br />

Assim, <strong>de</strong> acordo com a equação (41), po<strong>de</strong>-se alterar o material e as dimensões do<br />

eixo, assim como o peso da massa Af, <strong>de</strong> modo que a velocida<strong>de</strong> crítica nc seja superior ou<br />

inferior à velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>projeto</strong> n na qual <strong>de</strong>seja-se operar. Caso n/nc for menor do que 0,707<br />

ou maior do que 1,414, r será menor do que o dobro da excentricida<strong>de</strong> e. Por exemplo, se a<br />

(41)<br />

excentricida<strong>de</strong> e for 0,025 mm, r será 0,050 mm quando n/nc = 2 .<br />

É interessante observar que em velocida<strong>de</strong>s muito acima da crítica (ω/ωn>>1,0), o valor<br />

<strong>de</strong> r/e = -1 e r = - e, indicando que o centro <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> M estará no eixo <strong>de</strong> rotação. Neste<br />

caso a massa não estará oscilando, porém o eixo oscilará em torno do centro <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> M.<br />

Até agora, consi<strong>de</strong>rou-se <strong>de</strong>sprezível a massa do eixo. No caso da massa do eixo ser<br />

gran<strong>de</strong> bastante <strong>para</strong> não ser <strong>de</strong>sprezada, e o eixo ter diâmetro uniforme, <strong>de</strong>ve-se somar à<br />

massa M 50 por cento da massa m do eixo, <strong>para</strong> se <strong>de</strong>terminar à freqüência circular natural.<br />

w<br />

n<br />

=<br />

k<br />

( M + 0,5 m)<br />

Conforme mostra a figura 12, supõe-se que os mancais do eixo sejam rígidos. Em certos<br />

casos, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar os mancais como elasticamente apoiados, e neste caso o δest da<br />

equação (40) <strong>de</strong>ve incluir a <strong>de</strong>flexão estática dos apoios assim como a <strong>de</strong>flexão do eixo.<br />

Entretanto, aplica-se a equação (40) somente quando a flexibilida<strong>de</strong> dos apoios for a mesma<br />

<strong>para</strong> todas as posições angulares do rotor.<br />

(42)<br />

5.13 - FREQÜÊNCIA NATURAL E VELOCIDADE CRÍTICA<br />

Po<strong>de</strong>-se ter uma varieda<strong>de</strong> muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> configurações <strong>de</strong> rotores <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam<br />

usadas diversas massas e diversos apoios, assim como eixos <strong>de</strong> diâmetros variáveis. Embora<br />

as curvas do fator <strong>de</strong> amplificação sejam difíceis <strong>de</strong> serem obtidas matematicamente, as<br />

velocida<strong>de</strong>s críticas dos eixos são <strong>de</strong>terminadas com relativa facilida<strong>de</strong> através <strong>de</strong> cálculos <strong>de</strong><br />

freqüência natural. No próximo item, serão apresentados diversos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação da<br />

velocida<strong>de</strong> crítica a partir da freqüência natural.<br />

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