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fundamentos para o projeto de componentes de máquinas

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D) DESGASTE POR ARRANHAMENTO<br />

Este <strong>de</strong>sgaste se manifesta através <strong>de</strong> profundos riscos na direção do escorregamento<br />

superficial; é produzido por pontas ou superfícies rugosas <strong>de</strong>ixadas nos <strong>de</strong>ntes pela imperfeição<br />

da usinagem; po<strong>de</strong> ser evitado com a execução <strong>de</strong> um acabamento mais cuidadoso.<br />

E) DESGASTE POR TRANSPORTE<br />

Este <strong>de</strong>sgaste manifesta-se através <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> ondas constituídas por saliência e<br />

reentrâncias próximas da linha <strong>de</strong> passo é produzido pelo <strong>de</strong>slocamento plástico do material<br />

sob aquecimento excessivo e cargas elevadas; po<strong>de</strong> ser evitado mediante o emprego <strong>de</strong> uma<br />

lubrificação a<strong>de</strong>quada.<br />

F) DESGASTES POR ACRÉSCIMO<br />

Este <strong>de</strong>sgaste manifesta-se através <strong>de</strong> uma soldagem e subseqüente <strong>de</strong>sagregação das<br />

superfícies em contacto; é produzido pelo superaquecimento das partes em contacto quando<br />

cessa completamente a lubrificação; po<strong>de</strong> ser evitado mediante o emprego <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong><br />

lubrificação no qual esta cessação completa não possa se verificar.<br />

11.3 - ENGRENAGENS CILÍNDRICAS RETAS<br />

11.3.1 - INTRODUÇÃO<br />

Chama-se engrenagem <strong>de</strong> força aquela em que é maior o perigo da ruptura do que o<br />

perigo do <strong>de</strong>sgaste. Por exemplo: engrenagens lentas ou engrenagens que funcionam por<br />

breves períodos ou com possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fortes sobrecargas durante o funcionamento.<br />

A ruptura po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>: tipo estático ou fadiga. A <strong>de</strong> tipo estático é muito rara: po<strong>de</strong><br />

ocorrer por contato <strong>de</strong>feituoso, por cálculo errado, por sobrecargas não previstas ou ainda por<br />

fatores <strong>de</strong>sconhecidos. Este tipo <strong>de</strong> ruptura se manifesta logo no inicio do funcionamento.<br />

A ruptura por fadiga, <strong>de</strong> modo geral, é a mais comum. De fato, sobre o <strong>de</strong>nte age uma<br />

carga que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> zero a um <strong>de</strong>terminado valor, voltando novamente a zero. É, portanto, uma<br />

carga pulsativa. A ruptura é progressiva iniciando-se na parte <strong>de</strong> concordância do <strong>de</strong>nte com<br />

sua boca. Para o carregamento pulsativo é maior a resistência a compressão que à tração. O<br />

dimensionamento <strong>de</strong> uma engrenagem é feito baseado na resistência a ruptura on<strong>de</strong>, <strong>para</strong> levar<br />

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