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fundamentos para o projeto de componentes de máquinas

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Notando que AB, na Fig. 12, e OO’, na Fig. 11, têm os mesmos comprimentos e que, em<br />

qualquer posição B do centro do munhão a distancia AB é igual a cr – h0 e que o ângulo ABC é<br />

sempre reto, virá:<br />

cos φ = (cr – h0) / cr = 1 – (h0 /cr) = 1 – (2h0/c) = e (31)<br />

equação que permite calcular o valor <strong>de</strong> φ. Usando o valor <strong>de</strong> cos φ <strong>de</strong> (31) na equação (30),<br />

teremos o valor aproximado da espessura média hm na capa:<br />

hm = cr [1 + 0,74 (1 - h0 /cr ) 2 ] = cr (1 + 0,74e 2 ). (32)<br />

6.27 - FLUXO DE LUBRIFICANTE ATRAVÉS DE UM MANCAL.<br />

Antes do advento das altas velocida<strong>de</strong>s, encontradas em algumas das maquinas<br />

mo<strong>de</strong>rnas, a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um lubrificante era apenas reduzir o atrito. Entretanto, à proporção<br />

que a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um munhão sob carga, cresce, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong>vidas ao atrito<br />

também cresce e o mancal <strong>de</strong>ve dissipar maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor<br />

gerado pelo atrito cresce, aproximadamente, com o cubo do diâmetro do munhão, enquanto<br />

que o calor naturalmente transmitido por convexão e radiação é, aproximadamente,<br />

proporcional à primeira potência <strong>de</strong> D. Assim, a proporção que a velocida<strong>de</strong> do munhão cresce,<br />

com a carga constante, mais e mais quente vai se tornando o mancal. O munhão bombeia mais<br />

óleo, o que ten<strong>de</strong> fazer crescer a espessura do filme, mas o óleo per<strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong> à proporção<br />

que sobe a temperatura; se o mancal tornar-se <strong>de</strong>masiadamente quente, o filme <strong>de</strong> óleo<br />

romper-se-á e o mancal será “queimado” Um método <strong>de</strong> retirar do mancal o calor excessivo,<br />

<strong>de</strong>vido ao atrito, e esfriá-lo por meios externos, seja ventilando-o, seja fazendo circular água em<br />

serpentinas que o envolvam.<br />

Usa-se muito um sistema <strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> óleo, cujo principal propósito é obter um bom<br />

fluxo <strong>de</strong> óleo através do mancal, <strong>para</strong> arrastar o excesso <strong>de</strong> calor gerado.<br />

O óleo, normalmente, entra no mancal na região <strong>de</strong> baixa pressão do mesmo, um pouco<br />

a frente da área que suporta a carga. Algumas vezes é prevista uma saída, um pouco além da<br />

área <strong>de</strong> carga, pela qual o óleo, livremente, abandona o mancal. Se o óleo entra sob pressão<br />

atmosférica, a ação bombeadora do munhão faz com que ele penetre na área que suporta a<br />

carga. Nos mancais em que não há vedadores nas extremida<strong>de</strong>s ocorre um certo vazamento.<br />

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