21.07.2013 Views

fundamentos para o projeto de componentes de máquinas

fundamentos para o projeto de componentes de máquinas

fundamentos para o projeto de componentes de máquinas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Se não existirem saídas especiais, o único caminho <strong>para</strong> o óleo <strong>de</strong>ixar um mancal completo é<br />

pelas extremida<strong>de</strong>s, principalmente nas extremida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong> carga, porque o restante do<br />

mancal não está sob pressão.<br />

Admitido como retilíneo o gradiente da velocida<strong>de</strong> através da espessura do filme, como a<br />

equação (33), a velocida<strong>de</strong> media do óleo será meta<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> periférica do munhão, isto<br />

é, vr/2. Portanto, se o munhão for concêntrico em relação ao mancal (Fig. 220), o fluxo máximo<br />

<strong>de</strong> óleo no espaço da folga, será o produto da velocida<strong>de</strong> média vr/2 pela área <strong>de</strong> escoamento<br />

crL = cL/2, ou seja: q = vr cL/4 = 0,25 vr cL. Contudo, o valor real do fluxo na região sob carga é<br />

menor e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da relação L/D e da excentricida<strong>de</strong> do munhão. Assim, <strong>de</strong> uma maneira geral,<br />

po<strong>de</strong>mos escrever:<br />

q f r<br />

= C v cL,<br />

(34)<br />

on<strong>de</strong> q é obtido em galões por minuto (gpm), com vr em ft/min, c em polegadas, L em<br />

polegadas e Cf o coeficiente <strong>de</strong> escoamento ajustado <strong>de</strong> modo que o resultado venha em gpm.<br />

O coeficiente Cf é obtido na Fig. 213, on<strong>de</strong> são apresentados dois conjuntos <strong>de</strong> curvas. Os<br />

valores <strong>de</strong> Cf, obtidos das curvas em traço cheio, substituídos na equação (34), dão o fluxo <strong>de</strong><br />

óleo na região carregada, quando o óleo é admitido no mancal a uma pressão próxima da<br />

atmosférica. Uma parte <strong>de</strong>ste óleo circula em torno do munhão e o restante abandona o mancal<br />

pelas extremida<strong>de</strong>s, em fuga axial. Esta fuga axial é igual a quantida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve ser<br />

continuamente suprida <strong>para</strong> manter o escoamneto do óleo: correspon<strong>de</strong> a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> óleo<br />

que <strong>de</strong>ixa o mancal quando nenhuma pressão o força <strong>para</strong> fora, exceto a gerada no filme <strong>de</strong><br />

óleo pela ação hidrodinamica <strong>de</strong> seu trabalho e quando a única área <strong>de</strong> escoamento é a da<br />

folga.<br />

6.28 - CALOR LEVADO PELO ÓLEO.<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor levada pelo óleo que circula através <strong>de</strong> um mancal é obtida a<br />

partir da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> calor especifico. Um valor, do lado da segurança, <strong>para</strong> óleos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong><br />

petróleo é, aproximadamente, 0,4 Btu/lb = °F.<br />

Então: Q = w(<br />

0,<br />

40)<br />

Δt<br />

(Btu/min), (35)<br />

195

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!