o caso da expansão do aeroporto santos ... - Rede PGV - UFRJ
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mais próximas ao mar, em função <strong>do</strong>s processos de dispersão (FIGUEREDO FERRAZ,<br />
2003).<br />
Em relação às emissões no sítio <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>, como não havia equipamentos de medição<br />
instala<strong>do</strong>s em 1997, ano em que ocorreu a Auditoria Ambiental, estimou-se valores com o<br />
auxílio de um modelo utiliza<strong>do</strong> pela INFRAERO, desenvolvi<strong>do</strong> pela Federal Aviation<br />
Administration (FAA), consideran<strong>do</strong> as aeronaves em operação. As concentrações resultantes<br />
<strong>da</strong>s emissões gera<strong>da</strong>s pelas aeronaves durante as operações de pouso e decolagem, em um dia<br />
de pico, conforme a Tabela 5.3, encontravam-se bastante abaixo <strong>do</strong>s padrões estabeleci<strong>do</strong>s<br />
pelo CONAMA.<br />
Tabela 5.3 - Concentrações de Poluentes Atmosféricos Gera<strong>do</strong>s por Aeronaves<br />
Poluentes CONAMA 003/90 (μg/m 3 ) Concentrações em μg/m 3<br />
Material Particula<strong>do</strong> 150 2,17<br />
Óxi<strong>do</strong>s de Enxofre 100 2,92<br />
Monóxi<strong>do</strong> de Carbono 10.000 0,07<br />
Hidrocarbonetos 100 19,47<br />
Óxi<strong>do</strong>s de Nitrogênio 190 22,39<br />
Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de FIGUEIREDO FERRAZ, 2003.<br />
Especificamente na área <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> em estu<strong>do</strong>, a degra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ar está<br />
associa<strong>da</strong> ao intenso trânsito de veículos em to<strong>da</strong> a zona central <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, com geração de<br />
poluentes deriva<strong>do</strong>s <strong>da</strong> combustão e de particula<strong>do</strong>s finos. Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> FEEMA indicaram, em<br />
24 amostras realiza<strong>da</strong>s na Estação de Observação Centro, uma concentração média <strong>da</strong>s<br />
Partículas Totais em Suspensão no Ar, em <strong>do</strong>ze meses, igual a 90 μg/m³, valor este superior<br />
ao Padrão Média Geométrica Anual de 80μg/m³, recomen<strong>da</strong><strong>do</strong> pelo órgão, no entanto sem<br />
nenhum dia de violação ao Padrão de 24 horas, igual a 240μg/m³, sen<strong>do</strong> o maior valor<br />
observa<strong>do</strong> na estação Centro, 175 μg/m³. Em relação às Partículas Inaláveis em Suspensão no<br />
Ar, os valores observa<strong>do</strong>s neste perío<strong>do</strong> estavam bastante próximos <strong>do</strong> padrão, com registro<br />
de 51μg/m³, enquanto o Padrão Média Aritmética estabeleci<strong>da</strong> pela FEEMA é de 50μg/m³.