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o caso da expansão do aeroporto santos ... - Rede PGV - UFRJ

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proprie<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s <strong>aeroporto</strong>s. A Socie<strong>da</strong>de Nacional de Apoio Ro<strong>do</strong>viário e Turístico<br />

(SINART) é um exemplo desta iniciativa, que recebeu a partir de 1995, concessões <strong>do</strong><br />

governo baiano, com autorização <strong>do</strong> DAC, para administrar os <strong>aeroporto</strong>s de Porto Seguro,<br />

Lençóis, Vitória <strong>da</strong> Conquista e Teixeira de Freitas (REIS, 2004).<br />

Além <strong>da</strong> atual forma de competição, através <strong>da</strong> localização física, de menores impostos<br />

sobre combustíveis em alguns esta<strong>do</strong>s e outros incentivos não-aeronáuticos, as novas<br />

administrações, com seus serviços e suas áreas de influência sócio-econômica diferencia<strong>da</strong>s,<br />

deverão incorrer em alguma forma de competição direta através <strong>da</strong> presença (ou não) de<br />

empresas aéreas ou alianças internacionais com suas operações fortemente concentra<strong>da</strong>s em<br />

um <strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> - hubs. Isso pode ser reali<strong>da</strong>de entre as principais capitais brasileiras, tais<br />

como, o Rio de Janeiro e São Paulo, as três capitais <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Sul e no Nordeste, com<br />

Salva<strong>do</strong>r, Recife e Fortaleza. Contu<strong>do</strong>, uma competição direta apenas seria maximiza<strong>da</strong> <strong>caso</strong><br />

esses <strong>aeroporto</strong>s fossem administra<strong>do</strong>s por consórcios empresariais distintos (regionais), ou<br />

por seus esta<strong>do</strong>s e/ou municípios (ESPIRITO SANTO Jr., 2003a).<br />

Desde 1970, a aviação civil no Brasil tem ti<strong>do</strong>, na maioria <strong>da</strong>s vezes, crescimento<br />

estável medi<strong>do</strong> em termos de passageiro/quilômetro transporta<strong>do</strong> (RPK 3 ), exceto em tempos<br />

de significativa recessão econômica, como a crise <strong>do</strong> petróleo, a crise <strong>da</strong> moratória <strong>da</strong> divi<strong>da</strong><br />

brasileira nos anos oitenta, a recessão econômica e a instabili<strong>da</strong>de política no início <strong>do</strong>s anos<br />

noventa. De 1970 até 2003, o número de RPK cresceu a uma taxa anual de 12%. Durante os<br />

últimos anos, a taxa de crescimento anual de tráfego aéreo de passageiros, em RPK, foi de<br />

5,9% frente a uma taxa anual de crescimento de capaci<strong>da</strong>de disponível, em termos de<br />

assento/quilômetro ofereci<strong>do</strong> (ASK 4 ), de 5,0%. As taxas de ocupação permaneceram<br />

relativamente estáveis durante o mesmo perío<strong>do</strong>, com uma taxa média de ocupação de 58%,<br />

3 Soma <strong>do</strong>s produtos obti<strong>do</strong>s ao multiplicar o número de passageiros pagantes em uma etapa de vôo pela<br />

distância desta etapa.<br />

4 Soma <strong>do</strong>s produtos obti<strong>do</strong>s ao multiplicar o número de assentos disponíveis em ca<strong>da</strong> etapa de vôo pela<br />

distância desta etapa.<br />

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