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o caso da expansão do aeroporto santos ... - Rede PGV - UFRJ

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Tabela 4.1 – Crescimento Populacional no Mun<strong>do</strong> entre 2000-2030<br />

Grupo de crescimento População<br />

(bilhões)<br />

Taxa de crescimento<br />

(%)<br />

Tempo<br />

(anos)<br />

2000 2030 2000-2030 2000-2030<br />

População urbana<br />

Regiões desenvolvi<strong>da</strong>s 0,90 1,00 0,38 185<br />

Regiões em desenvolvimento 1,96 3,98 2,35 29<br />

Mun<strong>do</strong> 2,86 4,98 1,85 38<br />

População rural<br />

Regiões desenvolvi<strong>da</strong>s 0,29 0,21 -1,09 -<br />

Regiões em desenvolvimento 2,90 3,08 0,20 352<br />

Mun<strong>do</strong> 3,19 3,29 0,10 714<br />

Fonte: ONU, 2001 apud SOUSA, 2004 a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong>.<br />

Geralmente grandes aglomerações urbanas não experimentam um rápi<strong>do</strong> crescimento<br />

populacional, uma vez que a intensi<strong>da</strong>de de crescimento é maior em ci<strong>da</strong>des de pequena<br />

população. Contu<strong>do</strong>, as megaci<strong>da</strong>des 8 ou megalópoles se tornaram compactas em função,<br />

principalmente, <strong>da</strong>s seguintes infra-estruturas ofereci<strong>da</strong>s: merca<strong>do</strong> de trabalho, sistema de<br />

transportes e de comunicação. Em decorrência disso, no <strong>caso</strong> brasileiro, ocorre uma<br />

divergência no movimento populacional. Por um la<strong>do</strong>, a população carente de infra-estrutura<br />

sócio-econômica migra para os grandes centros urbanos mas, fica marginal aos serviços<br />

ofereci<strong>do</strong>s devi<strong>do</strong>, basicamente, ao alto custo <strong>do</strong> solo urbano. Ao mesmo tempo, ocorre uma<br />

tendência de deslocamento para o interior (desmetropolização), segui<strong>da</strong> por outra parcela <strong>da</strong><br />

população que procura um custo de produção menor e uma quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> melhor<br />

(SOUSA, 2004).<br />

A lógica capitalista de desenvolvimento urbano brasileiro fez crescer a população de<br />

36% em 1950 para 76% em 1990 (Figura 4.2), geran<strong>do</strong> o êxo<strong>do</strong> rural supramenciona<strong>do</strong>.<br />

Atualmente, a região mais industrializa<strong>da</strong> e urbaniza<strong>da</strong> no país abrange São Paulo e Rio de<br />

Janeiro, forman<strong>do</strong> uma megalópole que abarca apenas 0,5% <strong>do</strong> território nacional, contu<strong>do</strong>,<br />

abriga 22% <strong>da</strong> população brasileira, sen<strong>do</strong> responsável por mais de 60% <strong>da</strong> produção<br />

8 Áreas urbanas com mais de dez milhões de habitantes. (NEUMANN, 2003). Estas ci<strong>da</strong>des possuem<br />

características comuns independente <strong>da</strong> região ou nação em que estão situa<strong>da</strong>s. (SOUSA, 2004). Alguns<br />

exemplos de megaci<strong>da</strong>des são: Nova Iorque, Tóquio, Rio de Janeiro e São Paulo.<br />

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