<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> <strong>II</strong> Simpósio <strong>Winnicott</strong> <strong>de</strong> <strong>Londrina</strong> - <strong>Winnicott</strong> na história da Psicanálisetrabalho, focamos o “Jogo <strong>do</strong> Rabisco” e, a partir <strong>de</strong>le, os apontamentos sobre o valorda criativida<strong>de</strong> para o viver humano e saudável, o papel <strong>do</strong> terapeuta enquanto aqueleque oferta um ambiente suficientemente bom ao paciente e o brincar como um aspectoque permeia o encontro terapêutico. Também se valorizou os assinalamentos <strong>de</strong><strong>Winnicott</strong> quanto à possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s profissionais liga<strong>do</strong>s à psicanálise adaptarem suatécnica conforme a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s contextos nos quais estão inseri<strong>do</strong>s, ou seja, ser umpsicanalista que faz outra coisa mais a<strong>de</strong>quada àquele momento.No que se refere ao “Jogo <strong>do</strong> Rabisco” especificamente, enten<strong>de</strong>mos que o uso<strong>de</strong>sta técnica e as adaptações <strong>de</strong>ste recurso são interessantes. Entretanto, acreditamosque as adaptações técnicas propostas <strong>de</strong>vem ser sempre estudadas, <strong>de</strong> maneira a sepropor uma prática ética, cuida<strong>do</strong>sa e que, efetivamente, favoreçam a emergência <strong>do</strong>gesto espontâneo <strong>do</strong> paciente e contribuam para seu <strong>de</strong>senvolvimento emocional esaú<strong>de</strong>.ReferênciasARAÚJO, M. F. Estratégias <strong>de</strong> diagnóstico e avaliação psicológica. <strong>Psicologia</strong>: Teoriae Prática, v. 9, n. 2, p. 126-141, 2007.BAUMAN, Z. Amor líqui<strong>do</strong>: sobre a fragilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s laços humanos. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2004.CLAMAN, L. O Jogo <strong>do</strong> Rabisco com histórias na psicoterapia <strong>de</strong> crianças. Mudanças:<strong>Psicologia</strong> da Saú<strong>de</strong>, v. 13, n. 2, p. 389-405, 2005.LIEBMANN, M. Exercícios <strong>de</strong> arte para grupos: um manual <strong>de</strong> temas, jogos eexercícios. São Paulo: Summus, 2000.LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Record, 2004.RIBEIRO, D. P. S. A. O trabalho <strong>do</strong> psicanalista <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a <strong>de</strong>manda. <strong>Anais</strong> <strong>do</strong> <strong>II</strong>Simpósio <strong>Winnicott</strong> <strong>de</strong> <strong>Londrina</strong>. <strong>Londrina</strong>: UEL, 2012.SEI, M. B. Arteterapia e psicanálise. São Paulo: Editora Zago<strong>do</strong>ni, 2011.SILVEIRA, F. V. A arte <strong>de</strong> contar histórias: um enfoque Psicopedagógico. ConstruçãoPsicopedagógica, v. 18, n.17, p. 106-127, 2010.TRINCA, W. Investigação clínica da personalida<strong>de</strong>: o <strong>de</strong>senho livre como estímulo <strong>de</strong>apercepção temática. São Paulo: EPU, 1987.TRINCA, W. (org.) Formas <strong>de</strong> investigação clínica em psicologia: procedimento <strong>de</strong><strong>de</strong>senhos-estórias, procedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong> família com estórias. São Paulo: Vetor,1997.Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> <strong>Londrina</strong>50
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