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Anais do II Simpósio Winnicott de Londrina - BVS Psicologia ...

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> <strong>II</strong> Simpósio <strong>Winnicott</strong> <strong>de</strong> <strong>Londrina</strong> - <strong>Winnicott</strong> na história da PsicanáliseO ambiente proporciona<strong>do</strong> pela família para acolher a criança <strong>de</strong>ve estar seapresentar propício à emergência e <strong>de</strong>senvolvimento daquilo que é inato na criança. Amãe, o pai e a família têm o papel <strong>de</strong> espelho para esta criança, tratan<strong>do</strong>-a enquantosujeito (mesmo que ela ainda seja um sujeito em construção), pois só assim ela po<strong>de</strong>ráser e sentir-se existente. Com a <strong>de</strong>pendência relativa, momento em que ocorre o inícioda <strong>de</strong>silusão, a criança po<strong>de</strong> usar objetos transicionais, porém isto só ocorre se a mãeesteve bastante presente <strong>de</strong> forma significativa. A criança então encontrará um pilarpara se sustentar e encontrar/criar ela própria seu espaço, que possibilitará ocrescimento psiquicamente saudável ou não <strong>de</strong>ste sujeito.O que po<strong>de</strong>mos observar hoje em dia é que muitas famílias falham em suafunção <strong>de</strong> promover um ambiente suficientemente bom favorece<strong>do</strong>r <strong>de</strong> um<strong>de</strong>senvolvimento saudável e a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>stas dificulda<strong>de</strong>s se dá por meio <strong>do</strong>sintoma localiza<strong>do</strong>, por vezes, na criança. Em situações como estas, o tratamento dafamília com um to<strong>do</strong> po<strong>de</strong> se configurar como uma ferramenta importante, tal comoilustra<strong>do</strong> por meio <strong>do</strong> caso clínico.O objetivo <strong>do</strong> atendimento às famílias é, então, <strong>de</strong> proporcionar um novo espaço,novas experiências, diferentes formas <strong>de</strong> relação. Po<strong>de</strong> contribuir para o acolhimento<strong>do</strong>s impulsos criativos quan<strong>do</strong> o setting terapêutico se apresenta como um espaço lúdicoe aberto à criativida<strong>de</strong> e emergência <strong>do</strong> gesto espontâneo <strong>do</strong>s participantes. Po<strong>de</strong>-seabrir uma porta para uma melhor comunicação entre os familiares, além <strong>de</strong> novasoportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> papéis e espaços para cada um.ReferênciasCHAVES, V. P. A Interação Mãe-Criança em Famílias A<strong>do</strong>tivas: Um Estu<strong>do</strong>Comparativo. 2002. 109 f. Dissertação (Mestra<strong>do</strong> em <strong>Psicologia</strong>). Instituto <strong>de</strong><strong>Psicologia</strong>, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, 2002.FERREIRA, M. C. e AIELLO-VAISBERG, T. M. J. O pai suficientemente bom:algumas consi<strong>de</strong>rações sobre o cuida<strong>do</strong> na psicanálise winnicottiana. Mudanças –psicologia da Saú<strong>de</strong>, v. 14, n. 2, p. 136-142, 2006.GOMES, I. C. e LEVY, L. Psicanálise <strong>de</strong> família e casal: principais referenciais teóricose perspectivas brasileiras. Aletheia (ULBRA), v. 29, p. 151-160, 2009.OUTEIRAL, J. Família e contemporaneida<strong>de</strong>. Jornal <strong>de</strong> Psicanálise, v. 40, n. 42, p. 63-73, 2007.RAMOS, M. (Org.) Terapia <strong>de</strong> Casal e Família: o lugar <strong>do</strong> terapeuta. São Paulo:Editora Brasiliense, 1998.Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> <strong>Londrina</strong>69

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