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Modelagem da dinâmica espacial como uma ... - mtc-m12:80 - Inpe

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TABELA 3.1 – Evolução comparativa do incremento de áreas urbanas entre a metrópole<br />

de São Paulo e principais ci<strong>da</strong>des do interior paulista – 1974 – 1989.<br />

INCREMENTO DE ÁREA (MIL HA) POR PERÍODO<br />

ÁREAS URBANAS 1974 – 19<strong>80</strong> 19<strong>80</strong> – 1984 1984 - 1989<br />

Metrópole de São Paulo 46,9 21,0 18,4<br />

Principais Ci<strong>da</strong>des do Interior Paulista 27,0 29,4 18,1<br />

FONTE: A<strong>da</strong>ptado de FUNDAÇÃO SEADE (1992, p. 58).<br />

Com particulari<strong>da</strong>des no espaço e em ritmos distintos, o processo de urbanização <strong>da</strong>s<br />

últimas déca<strong>da</strong>s marcou a generalização de um padrão de crescimento urbano no<br />

conjunto do Estado. Durante esses anos, processos expansivos de verticalização<br />

(FIGURA 3.3) e as ampliações <strong>da</strong>s periferias de baixa ren<strong>da</strong> se apresentaram em quase<br />

todos os centros mais relevantes, multiplicaram-se os casos de conurbação, e, pela<br />

primeira vez, um processo embrionário de metropolização 17 deixou de ser exclusivo <strong>da</strong><br />

Grande São Paulo: novas áreas metropolitanas foram estabeleci<strong>da</strong>s no Estado de São<br />

Paulo, tais <strong>como</strong> Santos em 1996, e Campinas em 2000 (EMPLASA, 2000).<br />

A verticalização (construção de edifícios residenciais ou comerciais em altura), com o<br />

conseqüente adensamento de determina<strong>da</strong>s áreas, resulta tanto do aumento <strong>da</strong> deman<strong>da</strong><br />

residencial, <strong>da</strong> multiplicação dos usos não-residenciais, <strong>da</strong> busca de economias pessoais<br />

externas (deriva<strong>da</strong>s <strong>da</strong> concentração dos serviços e <strong>da</strong> infra-estrutura em determina<strong>da</strong>s<br />

áreas), dos diferenciais de preços <strong>da</strong> terra urbana, <strong>da</strong> ação do capital especulativo, <strong>da</strong>s<br />

dificul<strong>da</strong>des crescentes de lo<strong>como</strong>ção dentro <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong>des, do aumento <strong>da</strong> violência<br />

urbana, etc.<br />

A periferização, por sua vez, também tem origem neste complexo de fatores, sendo<br />

ain<strong>da</strong> potencializa<strong>da</strong> pelo próprio adensamento (que valoriza áreas mais adensa<strong>da</strong>s em<br />

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