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Modelagem da dinâmica espacial como uma ... - mtc-m12:80 - Inpe

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Por volta de 1720, o rio assistiu a um novo ciclo de expedições, as “Monções”, que se<br />

prolongaram além do ciclo minerador e eram de caráter eminentemente comercial e<br />

colonizador, possuindo <strong>como</strong> porto de parti<strong>da</strong> a vila de Araraitaguaba, atual ci<strong>da</strong>de de<br />

Porto Feliz.<br />

Em vista do intenso número de expedições, vilas e assentamentos foram fun<strong>da</strong>dos ao<br />

longo <strong>da</strong>s margens do Tietê para o provimento dos viajantes, tendo o rio atuado <strong>como</strong><br />

um vetor de expansão de centros urbanos durante os séculos XVII e XVIII (Ohtake,<br />

1991).<br />

3.2.2 O Ciclo <strong>da</strong> Cana-de-Açúcar (1730 – 1822)<br />

Por volta de 1775, São Paulo vivenciou um ciclo açucareiro tardio e de importância<br />

secundária no cenário econômico colonial de forma geral. Ao lado <strong>da</strong>s lavouras de<br />

subsistência <strong>da</strong>s vilas e assentamentos difundidos ao longo <strong>da</strong>s margens do Tietê,<br />

grandes fazen<strong>da</strong>s de engenho começaram a se estabelecer a partir <strong>da</strong> primeira metade do<br />

século XVIII, coincidindo com o declínio do ciclo <strong>da</strong> mineração.<br />

A cultura açucareira encontrou nos vales do médio Tietê condições ideais para o seu<br />

desenvolvimento, tais <strong>como</strong>: solo fértil, trechos navegáveis do rio Tietê para o<br />

transporte de cana, o comércio trazido com as Monções, as condições sócio-econômicas<br />

locais, e por fim, as medi<strong>da</strong>s governamentais fomentando o comércio exterior e a<br />

utilização do porto de Santos. Em pouco tempo, a cultura açucareira se tornou a força<br />

motora <strong>da</strong> economia <strong>da</strong> Capitania, o que resultou no surgimento de importantes ci<strong>da</strong>des<br />

na região (Ohtake, 1991).<br />

3.2.3 O Ciclo do Café (1822 – 1920)<br />

Com o declínio do ciclo açucareiro às épocas <strong>da</strong> decretação do Império (1822), o café<br />

desponta no cenário nacional, tornando-se já na primeira metade do século XIX, o<br />

principal produto de exportação do Brasil, e fazendo do Estado de São Paulo, por volta<br />

de 1890, o principal centro mundial de produção cafeeira. Em sua grande parte coberto<br />

pela terra roxa, de alta adequabili<strong>da</strong>de para o cultivo do café, o vale do Tietê propiciou a<br />

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