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Modelagem da dinâmica espacial como uma ... - mtc-m12:80 - Inpe

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4.1.3 Dados de Sensoriamento Remoto<br />

Imagens do satélite Landsat foram usa<strong>da</strong>s neste trabalho para atualizar os mapas oficiais<br />

de arruamento, posto que loteamentos residenciais ilegais não constam desses mapas.<br />

Suas <strong>da</strong>tas de aquisição correspondem às fronteiras dos períodos de simulação (ver<br />

Seção 4.1) adota<strong>da</strong> para ca<strong>da</strong> <strong>uma</strong> <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong>des. Uma imagem Landsat – 3 MSS de 1979,<br />

e duas imagens TM - 5 de 1988 e 2000 (INPE, 1979, 1988, 2000) foram usa<strong>da</strong>s para<br />

atualizar os mapas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Bauru. No caso de Piracicaba, duas imagens TM – 5 de<br />

1985 e 1999 (INPE, 1985, 1999) foram emprega<strong>da</strong>s. Os mapas de uso do solo <strong>da</strong>tados<br />

<strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 60 não puderam ser atualizados por meio de <strong>da</strong>dos de RS, <strong>uma</strong> vez que<br />

imagens de satélite tornaram-se disponíveis a partir do começo dos anos 70.<br />

Dentre a comuni<strong>da</strong>de científica envolvi<strong>da</strong> com aplicações de <strong>da</strong>dos de sensoriamento<br />

remoto em estudos urbanos, não existe consenso acerca <strong>da</strong> composição de ban<strong>da</strong>s TM<br />

mais apropria<strong>da</strong> para a detecção de áreas urbanas e diferenciação de suas estruturas.<br />

Seevers et al. (1985) reporta que a combinação de ban<strong>da</strong>s 5, 4, 3 é ideal para a<br />

interpretação visual de áreas urbanas, e as ban<strong>da</strong>s 5, 4, 1, para classificação automática.<br />

Johnston e Watters (1996) trabalharam com <strong>uma</strong> classificação iso<strong>da</strong>ta 18 nas ban<strong>da</strong>s 2, 3,<br />

4, 5 e 7 para fins de interpretação manual e agrupamento de classes dividi<strong>da</strong>s em tipos<br />

de cobertura "pavimenta<strong>da</strong>s" e "não-pavimenta<strong>da</strong>s”. Liu (2003) citando um estudo do<br />

Centro de Dados USGS EROS, afirma que para o mapeamento de feições urbanas, as<br />

combinações 5, 4, 3; 4, 3, 2 e 7, 4, 3 são preferíveis para interpretação visual.<br />

A natureza heterogênea de áreas urbanas implica <strong>uma</strong> grande complexi<strong>da</strong>de espectral,<br />

explica<strong>da</strong> pela diversi<strong>da</strong>de de comportamento dos materiais nelas encontrados e pela<br />

inclusão freqüente de usos não-urbanos, tais <strong>como</strong> áreas verdes, solo exposto, etc. Essa<br />

diversi<strong>da</strong>de contextual cria portanto problemas para a classificação (Haack et al. 1987).<br />

Alg<strong>uma</strong>s soluções alternativas têm sido propostas para enfrentar este problema. Gong e<br />

Howarth (1990) propuseram um método de classificação destinado a extrair segmentos<br />

contendo <strong>uma</strong> densi<strong>da</strong>de eleva<strong>da</strong> de alta freqüência <strong>espacial</strong>, que segundo eles, melhor<br />

18 Richards (1995) citando Ball e Hall (1965) define o algoritmo iso<strong>da</strong>ta <strong>como</strong> aquele que se destina a estimar as<br />

respectivas classes de vetores de pixels em agrupamentos candi<strong>da</strong>tos, movendo-os de um agrupamento para outro de<br />

tal forma que a soma dos erros quadráticos médios <strong>da</strong> seção precedente seja reduzi<strong>da</strong>.<br />

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