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Modelagem da dinâmica espacial como uma ... - mtc-m12:80 - Inpe

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especialista h<strong>uma</strong>no, que chegam à mesma conclusão que o especialista h<strong>uma</strong>no<br />

chegaria, caso confrontado com um problema semelhante.” Redes neurais, por sua vez,<br />

procuram simular o raciocínio h<strong>uma</strong>no (Moore, 2000) oferecendo soluções tolerantes a<br />

falhas. De acordo com Fischer e Abrahart (2000), estes mecanismos são capazes de<br />

aprender e tomar decisões basea<strong>da</strong>s em informação incompleta, confusa ou vaga. E<br />

finalmente, métodos de computação evolucionária constituem um procedimento de<br />

busca extremamente flexível e inteligente, o qual reproduz os mecanismos conhecidos<br />

<strong>da</strong> evolução natural (Diplock, 2000).<br />

Conforme exposto por Almei<strong>da</strong> et al. (2003), métodos recém-incorporados em modelos<br />

de CA, <strong>como</strong> ferramentas de ajuste de padrões por redes neurais (Wu, 1998; Xia e Yeh,<br />

2000) e aprendizagem evolucionária (Papini et al. 1998) têm se revelado <strong>como</strong> os mais<br />

promissores para a próxima geração de modelos urbanos de CA.<br />

2.3.2.3 Modelos Teóricos x Modelos Empíricos de Mu<strong>da</strong>nças do Uso do Solo<br />

Urbano<br />

Não há consenso entre pesquisadores, sobretudo aqueles do âmbito de modelagem de<br />

mu<strong>da</strong>nças do uso do solo, a respeito de onde a tênue linha entre teoria e modelos<br />

principia e onde exatamente ela termina, e até mesmo se há ou não essa linha<br />

fronteiriça. Para Batty (1976), “modelagem urbana não é apenas <strong>uma</strong> reflexão de teoria<br />

urbana formula<strong>da</strong> alhures; mas ela constitui <strong>uma</strong> parte essencial <strong>da</strong> teoria nos campos de<br />

economia urbana, geografia e planejamento.” Esta afirmativa foi feita por volta de<br />

meados dos anos 70, quando os modelos urbanos concentravam-se basicamente em<br />

torno de abor<strong>da</strong>gens econométricas, teorias gravitacionais e de alocação de ativi<strong>da</strong>des.<br />

É interessante notar o câmbio de opinião ao longo <strong>da</strong> presente déca<strong>da</strong>, onde os impactos<br />

de massivos avanços em ferramentas computacionais, ancora<strong>da</strong>s principalmente sobre<br />

rotinas algorítmicas e lógicas, se fizeram sentir de forma pronuncia<strong>da</strong>. Torrens e<br />

O´Sullivan (2001) reportam que “<strong>uma</strong> <strong>da</strong>s limitações de modelos urbanos de CA é a de<br />

que em alguns casos eles contribuíram relativamente pouco do ponto de vista teórico.<br />

Argui-se que os modelos exploram várias hipóteses sobre a ci<strong>da</strong>de, mas os resultados<br />

concernem freqüentemente detalhes <strong>da</strong> construção de modelos às custas <strong>da</strong>s teorias que<br />

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