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Modelagem da dinâmica espacial como uma ... - mtc-m12:80 - Inpe

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contexto real com um nível de detalhamento excessivo provaram ser parcial ou<br />

totalmente impraticáveis de um ponto de vista operacional.<br />

Modelos teóricos podem ser entendidos <strong>como</strong> aqueles cuja gama de suposições,<br />

premissas e equações deriva<strong>da</strong>s (quando existentes) explicativas do comportamento do<br />

sistema são defini<strong>da</strong>s `a priori´. Modelos empíricos, por um outro lado, apóiam-se nos<br />

<strong>da</strong>dos disponíveis para emitir conclusões sobre o sistema `a posteriori´, empregando<br />

métodos estatísticos empíricos ou mesmo simples regras determinísticas. Modelos de<br />

CA teóricos sobre mu<strong>da</strong>nças do uso do solo urbano podem li<strong>da</strong>r tanto com ci<strong>da</strong>des<br />

abstratas/hipotéticas quanto com ci<strong>da</strong>des reais, enquanto que modelos empíricos<br />

concernem estritamente áreas urbanas reais.<br />

Couclelis (1985), Portugali et al. (1997) e Semboloni (1997), a título de exemplo,<br />

trabalham com modelos de CA teóricos para ci<strong>da</strong>des hipotéticas. Batty e Xie (1997)<br />

também li<strong>da</strong>m com modelos de CA teóricos, porém sob <strong>uma</strong> ótica mais estocástica.<br />

Papini et al. (1998), a sua vez, trabalham com um modelo de CA teórico, porém<br />

aplicado a um ambiente urbano real: a área metropolitana de Roma. O trabalho de<br />

Clarke et al. (1997), por um outro lado, é um bom exemplo de um modelo de CA<br />

empírico, no qual regras de transição determinísticas são estabeleci<strong>da</strong>s com base na<br />

observação do objeto de estudo, a área <strong>da</strong> baía de São Francisco, e onde a calibração é<br />

também executa<strong>da</strong> levando em consideração o comportamento mutável do estudo de<br />

caso ao longo do intervalo de tempo considerado para a simulação.<br />

A divisão entre modelos de CA teóricos e empíricos deve ser cui<strong>da</strong>dosamente<br />

observa<strong>da</strong>, pois apresenta fronteiras mais nebulosas do que delimitações estritamente<br />

rígi<strong>da</strong>s. Alguns modelos de CA podem ser chamados de híbridos, pois sua estrutura<br />

interna concilia teoria e empirismo. O modelo proposto por White et al. (1998)<br />

exemplifica esta situação, pois ele define acessibili<strong>da</strong>de com base na teoria<br />

gravitacional, e estima a adequabili<strong>da</strong>de de <strong>uma</strong> <strong>da</strong><strong>da</strong> célula para abrigar um novo uso<br />

do solo através de <strong>uma</strong> equação probabilística, construí<strong>da</strong> portanto, empiricamente.<br />

Os modelos de CA a serem apresentados nos próximos capítulos podem ser <strong>da</strong> mesma<br />

forma considerados <strong>como</strong> híbridos. Embora estes modelos estimem seus parâmetros<br />

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