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Modelagem da dinâmica espacial como uma ... - mtc-m12:80 - Inpe

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diretamente a partir dos <strong>da</strong>dos, existe de fato um robusto corpo teórico subjacente aos<br />

métodos estatísticos empíricos empregados, os quais se referem à teoria de<br />

probabili<strong>da</strong>de e dos conjuntos, teorema de Bayes, pesos de evidência, regressões linear<br />

e logística multivaria<strong>da</strong>, etc. E com relação aos fenômenos em estudo propriamente<br />

ditos – mu<strong>da</strong>nças do uso do solo urbano – todo um conjunto de argumentos teóricos de<br />

caráter econômico é adotado para explicá-los, levando em conta noções de maximização<br />

de utili<strong>da</strong>de do consumidor e otimização de vantagens locacionais.<br />

De fato, escolher entre <strong>uma</strong> abor<strong>da</strong>gem teórica ou empírica, ou mesmo adotar <strong>uma</strong><br />

solução híbri<strong>da</strong>, dependerá sempre de um julgamento sensato do modelador, que<br />

considerará o perfil específico do objeto de estudo, assim <strong>como</strong> a(s) finali<strong>da</strong>de(s)<br />

particulares objetiva<strong>da</strong>s pelo experimento de modelagem. Isto deve ser feito com o fim<br />

de se evitar problemas metodológicos básicos em modelagem, <strong>como</strong> os identificados<br />

por Harris (1975) já em meados dos anos 70. Para ele, um grande número de modelos<br />

urbanos não se originou <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de em se solucionar problemas urbanos práticos e<br />

específicos, mas ao contrário, novas abor<strong>da</strong>gens parecerão sempre derivar <strong>da</strong> expansão<br />

ou refinamento de estruturas disponíveis no âmbito de modelagem.<br />

E finalmente, a seguinte recomen<strong>da</strong>ção sugeri<strong>da</strong> por Oppenheim (1986) será deixa<strong>da</strong><br />

aqui <strong>como</strong> um man<strong>da</strong>mento diretriz para todo e qualquer idealizador de modelos: “… a<br />

modelagem consiste no desenvolvimento de <strong>uma</strong> representação para <strong>uma</strong> <strong>da</strong><strong>da</strong> situação,<br />

e não na identificação de <strong>uma</strong> situação que se ajusta a um <strong>da</strong>do modelo.”<br />

2.3.3 Por Que Usar Autômatos Celulares para <strong>Modelagem</strong> Urbana?<br />

Modelos de CA tornaram-se populares em grande parte devido ao fato de serem<br />

tratáveis, apresentarem <strong>uma</strong> incrível simplici<strong>da</strong>de operacional, gerarem <strong>uma</strong> <strong>dinâmica</strong><br />

que pode reproduzir processos tradicionais de mu<strong>da</strong>nças por difusão, e conterem<br />

complexi<strong>da</strong>de suficiente para simular mu<strong>da</strong>nças inespera<strong>da</strong>s e surpreendentes <strong>como</strong> as<br />

observa<strong>da</strong>s em fenômenos emergentes. Esses modelos são flexíveis, no sentido de que<br />

fornecem <strong>uma</strong> estrutura não sobrecarrega<strong>da</strong> com suposições teóricas, e que é aplicável a<br />

um espaço representado <strong>como</strong> <strong>uma</strong> grade. Estes modelos podem, portanto, articularemse<br />

com <strong>da</strong>dos matriciais, comumente usados em GIS (Almei<strong>da</strong> et al. 2003).<br />

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