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ETAPA 1

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epovoamento florestal e de prevenção de incêndios. Importa promover espaços<br />

florestais diversificados, tanto ao nível dos cobertos arbóreos como de outros, e<br />

prevenir a ocorrência dos grandes incêndios florestais. Adicionalmente, Manual de<br />

Boas Práticas Florestais deverá incorporar num futuro próximo medidas com vista à<br />

conservação das aves de rapina e do seu habitat, para além de outros valores<br />

naturais. Deve ainda ser dinamizada a reflorestação com folhosas naturais e a<br />

conversão dos bosques e bosquetes de carvalhos (puros ou mistos), através da<br />

sensibilização ao recurso generalizado de medidas agro-ambientais apropriadas. A<br />

reconversão para eucaliptal das antigas áreas de pinhal deve ser desencorajada, não<br />

devendo a rearborização com pinheiro bravo ser apoiada. Devem ser desenvolvidas<br />

campanhas de educação ambiental junto aos proprietários e gestores florestais e<br />

cinegéticos, madeireiros, resineiros, com vista à sensibilização destes para a<br />

conservação das aves de rapina. Importa ainda reforçar a fiscalização e tornar a<br />

aplicação da lei mais efectiva, relativamente às infracções e crimes contra a natureza<br />

e as aves de rapina em particular. Urge realizar estudos sobre a biologia e ecologia da<br />

espécie, que são praticamente inexistentes e a realização de censos ou programas de<br />

monitorização periódicos (ICN, 2006).<br />

Gavião, Accipiter nisus<br />

Fenologia: Residente em Portugal continental e no arquipélago da Madeira.<br />

Estatuto de Protecção: Espécie com estatuto Pouco Preocupante a nível nacional. A<br />

nível internacional é considerada Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída<br />

nos anexos das convenções de Berna (Anexo II), Bona (Anexo II), CITES (Anexo II A)<br />

e a sub espécie A. n. granti está incluída nas Directivas Aves/Habitats (Anexo A-I)<br />

(ICN, 2006).<br />

Distribuição e movimentos: A espécie apresenta uma boa distribuição na metade<br />

Norte do país (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Espécie típica de paisagens em mosaico, com um misto de bosquetes e<br />

zonas agrícolas ou pousios. Evita grandes manchas florestais bem como as zonas<br />

pouco arborizadas (Rufino, 1989).<br />

População: A população nacional de gavião foi estimada em 100 a 1.000 casais,<br />

apresentando uma maior abundância no Norte do país (Rufino, 1989). No estuário do<br />

Tejo o gavião possui dois registos recentes, dois indivíduos em Pancas (2 de Outubro<br />

de 1990) e um indivíduo na ponta da Erva (5 de Novembro de 1990) (Leitão et al.,<br />

1998).<br />

Família Falconidae<br />

Peneireiro-vulgar, Falco tinnunculus<br />

Fenologia: Residente em Portugal continental e na Madeira. Ocorre no estuário do<br />

Tejo como residente nidificante raro e invernante pouco comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Espécie com estatuto Pouco Preocupante a nível nacional. A<br />

nível internacional é considerada Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 119

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