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ETAPA 1

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Habitat: No estuário do Tejo ocorre em caniçais, sapais e zonas com vegetação<br />

ripícola (Leitão et al., 1998).<br />

Cigarrinha-ruiva, Locustella luscinioides<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é estival nidificante. No estuário do Tejo ocorre<br />

como estival nidificante raro (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Vulnerável. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Não Ameaçada pela BirdLife International<br />

(2004) e Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída no anexo II das<br />

convenções de Berna e de Bona (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Como nidificante, distribui-se em latitude médias e<br />

baixas no Paleártico, desde a Europa Ocidental e Noroeste de África até à Mongólia. É<br />

migrador transariano, invernando na África subsariana (Cramp, 1998). Em Portugal<br />

ocorre na faixa litoral, desde o Minho ao Alentejo, sendo as principais áreas de<br />

ocorrência, zonas húmidas litorais, nomeadamente a ria de Aveiro, o baixo Mondego<br />

ou a lagoa de Santo André (ICN, 2005).<br />

Habitat: Ocorre em zonas de vegetação palustre do tipo predominantemente<br />

herbáceo. Parece ter preferência por povoamentos extensos e diversificados, e por<br />

zonas não sujeitas ao regime das marés (ICN, 2005). No estuário do Tejo ocorre em<br />

manchas de caniçal de dimensão média ou grande (Leitão et al., 1998).<br />

População: Estima-se que a população nacional esteja compreendida entre 1.000 e<br />

10.000 aves. Não existem indícios concretos que a espécie esteja em declínio, no<br />

entanto não é de excluir essa hipótese, dada a degradação que se tem assistido dos<br />

povoamentos palustres nas zonas húmidas nacionais (ICN, 2005). No estuário do Tejo<br />

em 1992 a espécie foi registada nos caniçais da área com densidades de 0,18 e 1,36<br />

casais/10 ha (Leitão et al., 1998).<br />

Factores de ameaça: O principal factor de ameaça da espécie é a degradação do<br />

habitat, nomeadamente a drenagem ou alteração das zonas húmidas para<br />

aproveitamento agrícola, pastoreio ou outros usos do solo. A transformação de<br />

sistemas palustres herbáceos em outros dominados por arbustos ou árvores, afecta a<br />

espécie. E ainda a alteração das zonas de invernada em África constitui uma ameaça<br />

potencial à preservação da espécie (ICN, 2005).<br />

Medidas de Conservação: Manutenção de povoamentos palustres extensos e<br />

diversificados. Embora grande parte da área de nidificação da espécie se encontre<br />

incluída em Áreas Protegidas, será necessário incluir a espécie no plano de gestão e<br />

ordenamento dessas mesmas áreas onde a espécie ocorre (ICN, 2005).<br />

Felosa-dos-juncos, Acrocephalus schoenobaenus<br />

Fenologia: No estuário do Tejo ocorre como migrador de passagem pouco comum<br />

(Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: A espécie em Portugal é considerada Não Ameaçada. Está<br />

incluída no anexo II das convenções de Bona e Berna (SNPRCN, 1990)<br />

226<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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