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ETAPA 1

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muito altas (Huertas, 2003). No estuário do Tejo tem preferência por zonas<br />

arborizadas e sebes (Leitão et al., 1998).<br />

População: Em Portugal a informação sobre a abundância da espécie é escassa. No<br />

período de 1978-1984, Rufino (1989) estimo grosseiramente a população em cerca de<br />

100 a 1.000 casais. Apesar da clara falta de dados populacionais, observa-se um<br />

declínio continuado do seu habitat, devido essencialmente à degradação do habitat<br />

(ICN, 2005).<br />

Factores de ameaça: As principais causas do declínio da espécie devem-se à<br />

destruição do seu habitat, devido nomeadamente, à ocorrência de incêndios que<br />

destroem extensas áreas de florestais, substituição de áreas florestais autóctones por<br />

plantações de pinheiro e eucalipto. A proliferação de do uso de pesticidas em zonas<br />

agrícolas e a contaminação das águas, parece ser um factor relevante (ICN, 2005). É<br />

referido por alguns autores, que as populações podem ser afectadas por secas e<br />

vagas de frio, as quais limita a disponibilidade de presas (Tucker e Heath, 1994).<br />

Medidas de Conservação: - Será necessário aprofundar o conhecimento sobre a<br />

dimensão do efectivo populacional, a tendência da população e seus requisitos de<br />

habitat; - A adopção de medidas que visem a redução de pesticidas e produtos<br />

fitossanitários na agricultura; - Promover a florestação com espécies autóctones; -<br />

Criar faixas folhosas entre manchas extensas de florestas de produção; - Adoptar<br />

medidas de prevenção de fogos florestais (ICN, 2005).<br />

Papa-moscas, Ficedula hypoleuca<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é estival nidificante. No estuário do Tejo ocorre<br />

como migrador de passagem comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal continental a espécie tem o estatuto Rara. Está<br />

incluída no anexo II da convenção de Berna e de Bona (SNPRCN, 1990).<br />

Distribuição e movimentos: A espécie deve nidificar apenas no extremo Noroeste<br />

numa zona muito restrita e talvez na serra de Monchique (Algarve). Ocorre ainda em<br />

Portugal uma população migradora de passagem, sendo mais abundante no Sul do<br />

país (Rufino, 1989).<br />

Habitat: A reduzida população nidificante do Noroeste do país tem preferência por<br />

matas de folhosas associadas a zonas abertas (Rufino, 1989). No estuário do Tejo tem<br />

preferência por zonas com árvores, arbustos e sebes (Leitão et al., 1998).<br />

População: Rufino (1989) estimou a população nidificante nacional em cerca de 10 a<br />

100 casais.<br />

Família Aegithalidae<br />

Chapim-rabilongo, Aegithalos caudatus<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

residente nidificante comum (Leitão et al., 1998).<br />

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ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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