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Distribuição e movimentos: O bico-de-lacre ocorre a Sul do Sara, nomeadamente da<br />
Guiné-Bissau à Costa do Marfim e do Leste do Gana à Etiópia. Para Sul pode ser<br />
observado de forma fragmentada até à África do Sul (Matias, 2002). Em Portugal foi<br />
inicialmente introduzido em Óbitos, em 1967 (Xavier, 1968) e posteriormente noutros<br />
locais, nomeadamente no vale do Tejo, ocupa hoje uma grande parte do habitat onde<br />
foi inicialmente introduzido, estando a colonizar novos habitats. A sua distribuição temse<br />
alargado continuamente nos últimos anos (Rufino, 1989).<br />
Habitat: Ocorre em caniçais e sebes bem desenvolvidas e próximas de água, e matas<br />
ribeirinhas com denso coberto arbustivo (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre em<br />
caniçais, salinas, cultivos de regadio, sebes, margens de valas, ribeiras e açudes<br />
(Leitão et al., 1998).<br />
População: É particularmente abundante nos vales do Sado, Tejo, Sorraia e Mondego<br />
(Rufino, 1989). Rufino (1989) estimou a população nacional em cerca de 10.000 a<br />
100.000 casais.<br />
Família Fringillidae<br />
Tentilhão, Fringilla coelebs<br />
Fenologia: Em Portugal continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira a<br />
espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como residente nidificante e<br />
invernante comum (Leitão et al., 1998).<br />
Estatuto de Protecção: Em Portugal continental e ilhas é uma espécie Pouco<br />
Preocupante. A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante<br />
pela (IUCN, 2001). Está incluída no anexo III da convenção de Berna (ICN, 2005).<br />
Distribuição e movimentos: O tentilhão apresenta uma distribuição muito ampla no<br />
nosso país, embora sua abundância não seja uniforme em todas as regiões,<br />
dependendo do habitat disponível (Rufino, 1989).<br />
Habitat: Ocorre e nidifica praticamente em todo o tipo de habitat onde exista arvoredo.<br />
Tem preferência por bosques mistos com cobertura arbustiva, em confluência com<br />
culturas agrícolas, sebes vivas, pomares, montados, parques e jardins (Rufino, 1989).<br />
No Estuário do Tejo ocorre em habitats florestais e terrenos agrícolas adjacentes<br />
(Leitão et al., 1998).<br />
População: Rufino (1989) estimou a população nacional em mais de 1.000.000<br />
casais. No Estuário do Tejo, num estudo realizado em 1991/92, a espécie ocorreu de<br />
forma mais regular e com maior abundância no montado sem sub-bosque (densidade<br />
entre 7 e 12 aves/10 ha). É aparentemente ausente nos meses de Verão (Leitão et al.,<br />
1998).<br />
Chamariz, Serinus serinus<br />
Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />
residente nidificante comum (Leitão et al., 1998).<br />
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ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)