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ETAPA 1

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também afecta esta espécie (por exemplo, a ria de Aveiro e estuário do Mondego)<br />

(ICN, 2006).<br />

Medidas de Conservação: A maior parte das áreas estuarinas utilizadas por esta<br />

população durante o Inverno estão incluídas em áreas com estatuto legal de protecção<br />

(Reservas Naturais, Zonas de Protecção Especial, Sítio Ramsar). Várias outras zonas<br />

foram recentemente desiganadas como Zonas Importantes para as Aves (Costa et al.,<br />

2003). É necessário uma monitorização mais eficaz para obter estimativas fiáveis. O<br />

reforço da fiscalização da actividade cinegética (ICN, 2006).<br />

Maçarico-real, Numenius arquata<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

migrador de passagem comum e invernante raro, não nidifica (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo III) e de Bona<br />

(Anexo II) (ICN, 2006).<br />

Distribuição e movimentos: É uma espécie migratória que nidifica na Europa Central<br />

e do Norte (Cramp e Simmons, 1983). A área das ilhas Britânicas e Mar de Wadden, o<br />

banco de Arguim (Mauritânia) e o Golfo do gabes (Tunísia) são os principais locais de<br />

invernada da espécie (Smit e Piersma, 1989)<br />

Habitat: No estuário do Tejo ocorre na zona entre marés e terrenos agrícolas<br />

alagados (Leitão et al., 1998). O Maçarico-real ocorre no estuário ao longo de todo o<br />

ano com densidades que raramente ascendem as 1,5 aves/ha, apresentando um pico<br />

de abundância no Inverno. Durante esse período, as maiores densidades de aves em<br />

actividade alimentar são registadas na zona central do estuário, apresentando uma<br />

preferência marcada por ostreiras (Moreira, 1995).<br />

População: No estuário do Tejo a população média invernante no período de<br />

1975/1978 foi de 671 aves, apresentando um máximo de 1110 aves em 1978 (Rufino,<br />

1978). No Inverno de 1989 foram recenseadas 295 aves (Rufino, 1989) e em 1991,<br />

241 aves (Rufino, 1991). O número médio de médio de aves observadas no estuário<br />

do Tejo durante o período de 1990/93, foi de 616 aves, correspondendo a 23,2 % do<br />

efectivo nacional (Moreira, 1995).<br />

A população média invernante no estuário do Tejo no período de 1992 a 1996 foi de<br />

644 aves, com um máximo de 927 indivíduos a ser atingido em Janeiro de 1992<br />

(Leitão et al., 1998). Na margem Norte do estuário entre 1998/1999, a espécie<br />

apresentou densidades muito reduzidas na ordem de 0,011 aves/ha, tendo sido<br />

observadas um máximo de 4 aves (Rosa, 1999). Nos Invernos de 1995/98 foram<br />

recenseadas 316 aves, em 2001, 80 aves sobretudo na Ponta da Erva e em 2004, 167<br />

aves maioritariamente no mouchão da Povoa (Encarnação dados não publicados).<br />

Perna-vermelha-escuro, Tringa erythropus<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

migrador de passagem e invernante pouco comum (Leitão et al., 1998).<br />

166<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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