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ETAPA 1

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actualmente alguns sinais de recuperação, voltando a colonizar alguns locais como<br />

Israel e França (Costa, 1993).<br />

Habitat: Está geralmente associado a zonas húmidas, como lagos e lagoas, pântanos,<br />

rios, arrozais e outros terrenos alagados, e também regiões costeiras e estuários<br />

(Cramp e Simmons, 1977; del Hoyo et al., 1992) (Costa, 1993).<br />

População: No século passado, o Maçarico-preto tinha uma área de distribuição mais<br />

alargada do que a actual e, provavelmente, passava com regularidade na zona de<br />

Esmoriz (Tait, 1896). Até 1945 diversos autores consideram a espécie como rara, não<br />

havendo entre 1966 e 1985 registos assinalados para a espécie. No entanto, desde<br />

1985 surgiram várias observações da espécie (Costa, 1993). Tait (1924) e Coverley<br />

(1945) referem a ocorrência desta ave durante a época de nidificação, sugerindo<br />

mesmo a hipótese da espécie ter nidificado em Pancas. Em Fevereiro de 1991 existe<br />

uma observação de uma ave no estuário do Tejo (Costa, 1993). Nas contagens de<br />

Inverno de 2005/06 foram registadas 178 aves no Paul da Barroca d’ Alva<br />

(Encarnação, dados não publicados).<br />

Factores de ameaça: Espécie globalmente não ameaçada, embora seja vulnerável a<br />

alterações no seu habitat, à caça, ao uso de pesticidas e á perturbação humana (del<br />

Hoyo et al., 1992) (Costa, 1993).<br />

Colhereiro, Platalea leucorodea<br />

Ocorrência: Em Portugal a espécie ocorre como migrador de passagem e invernante.<br />

No estuário do Tejo ocorre como residente pouco comum, não nidificante. É<br />

observado em especial entre os meses de Julho a Janeiro e de Fevereiro a Maio<br />

(Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal ocorre duas populações, uma nidificante com<br />

estatuto de Vulnerável e uma população invernante com estatuto de Quase<br />

Ameaçada. A nível europeu é considerada uma espécie Rara pela BirdLife<br />

International (2004) e Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída nos anexos<br />

das convenções de Berna (Anexo II), Bona (Anexo II), e da Directiva Aves/Habitats<br />

(Anexo A -I) (ICN, 2006).<br />

Distribuição e movimentos: A área de distribuição desta espécie estende-se desde a<br />

Europa até à China, Índia, Mar Vermelho e Norte de África. No Paleártico a<br />

distribuição é ampla mas fragmentada. Os locais de reprodução são pontuais,<br />

encontrando-se, de modo geral, situados na parte oriental (Cramp e Simmons, 1977).<br />

As aves do Noroeste e sudoeste da Europa invernam essencialmente na África<br />

Ocidental. As do Sudeste da Europa invernam no Mediterrâneo e no Norte de África,<br />

as do Leste da Europa e Turquia movem-se para o Médio Oriente e Índia. A sua área<br />

de distribuição em Portugal continental estende-se, como invernante, desde a Ria de<br />

Aveiro até ao Algarve, sendo no entanto apenas a sul da bacia do rio Tejo que se<br />

estabelece como nidificante (ICN, 2006).<br />

Habitat: Os locais de invernada e de passagem são normalmente marinhos,<br />

encontrando-se confinados a estuários, lagoas, zonas costeiras baixas e abrigadas e,<br />

por vezes, barragens. As colónias nidificantes estão presentes na orla costeira,<br />

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ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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