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ETAPA 1

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Distribuição e movimentos: Encontra-se distribuído uniformemente por todo o país,<br />

apresentando algumas descontinuidades que resultam da falta de habitat (Rufino,<br />

1989).<br />

Habitat: Espécie típica de floresta de folhosas, nomeadamente carvalhais, montados e<br />

soutos. Ocorre ainda em pinhais, embora com menor frequência e evita povoamentos<br />

dispersos ou constituídos por arvoredo jovem (Rufino, 1989). No estuário do Tejo<br />

ocorre especialmente em montados e pinhais (Leitão et al., 1998).<br />

População: As diferenças na abundância da espécie ao longo do país devem-se à<br />

existência de habitas favoráveis ou não, apresentando densidades elevadas em<br />

montados de sobro e azinho (Rufino, 1989). Rufino (1989) estimou a população<br />

nacional em cerca de 10.000 a 100.000 casais. No estudo realizado no estuário do<br />

Tejo em 1991/92 a trepadeira-azul ocorreu no sobretudo em montados com subbosque<br />

e pinhal com densidades máximas de 7 e 10 aves/10 ha, respectivamente.<br />

Não foi registada no montado sem sub-bosque (Leitão et al., 1998). Em Junho de<br />

2006, a espécie, teve preferência pelo montado misto com coberto arbustivo em<br />

detrimento do montado de sobro sem coberto arbustivo. Dentro do montado misto foi<br />

mais abundante na Herdade de Camarate onde registou uma abundância média de 3<br />

aves (Rocha, 2006a).<br />

Família Certhiidae<br />

Trepadeira-comum, Certhia brachydactyla<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

residente nidificante comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída no anexo II da convenção de Berna (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Encontra-se distribuído uniformemente por todo o país<br />

(Rufino, 1989).<br />

Habitat: Frequenta uma grande variedade de habitats, floresta de folhosas ou<br />

resinosas, pomares (em particular amendoais), olivais e matas ribeirinhas. Ocorre<br />

preferencialmente em povoamentos florestais densos e maduros, e é sobretudo uma<br />

espécie de planície e planalto (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre<br />

especialmente em montados, pinhais e outros habitats florestais (Leitão et al., 1998).<br />

População: Demonstra ser mais abundante na metade Sul da sua área de distribuição<br />

(Rufino, 1989). Rufino (1989) estimou a população nacional em cerca de 100.000 a<br />

1.000.000 casais. No estuário do Tejo a espécie não revela diferenças significativas<br />

nos vários biótopos em que a espécie ocorre, apresentando densidades máximas de 6<br />

a 8 aves/10 ha (Leitão et al., 1998). Em Junho de 2006, a espécie, teve preferência<br />

pelo montado misto com coberto arbustivo em detrimento do montado de sobro sem<br />

coberto arbustivo. Dentro do montado misto foi mais abundante na Herdade de<br />

Camarate onde registou uma abundância média de 2,3 aves (Rocha, 2006a)<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 237

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