22.11.2013 Views

ETAPA 1

ETAPA 1

ETAPA 1

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

dependem não só da disponibilidade de água, mas também do nível de nutrientes<br />

orgânicos presente. Podem ser colonizados por plantas de diversas famílias, como<br />

Isoetaceae, Lemnaceae, Azollaceae, Ranunculaceae, Hydrocharitaceae,<br />

Haloragaceae, Nymphaeaceae,<br />

Callitrichaceae, Potamogetonaceae,<br />

Najadaceae,<br />

Zannichelliaceae<br />

Sparganiaceae e Lentibulariaceae, nas<br />

margens ocorrem sobretudo plantas das<br />

famílias Gramineae, Juncaceae e<br />

Caryophyllaceae Lythraceae e<br />

Umbelliferae. Estes habitats de água<br />

doce desempenham um papel primordial<br />

na regulação dos cursos de água e dos<br />

nutrientes, pela grande produtividade e<br />

diversidade biológica que apresentam.<br />

Na área de estudo, os habitats destas comunidades encontram-se muito diminuídos,<br />

degradados (eutrofizados) e artificializados por acção antrópica.<br />

1.4 Vegetação ripícola de cursos de águas correntes<br />

1.4.1 Vegetação ripícola de cursos de água permanentes<br />

Estas comunidades estabelecem-se ao longo das margens dos cursos de água,<br />

desempenhando uma importante função ecológica de fixação e manutenção das<br />

margens, bem como a regularização e retenção de águas em picos de cheia, para<br />

além de constituírem habitats próprios para muitas espécies animais.<br />

As formações vegetais de margem podem apresentar porte arbóreo, arbustivo ou<br />

herbáceo. Na área de estudo são caracterizadas ao nível do estrato arbóreo, pelo<br />

amieiro (Alnus glutinosa), freixo (Fraxinus angustifolia), salgueiros (Salix spp), choupos<br />

(Populus spp) e ulmeiro (Ulmus minor). No estrato arbustivo podemos encontrar o<br />

sanguinho (Frangula alnus), o pilriteiro (Crataegus monogyna), a urze-branca (Erica<br />

arborea), silvas (Rubus ulmifolius) e a rosa-de-cão (Rosa canina).<br />

Tanto nas comunidades arbóreas,<br />

como nas herbáceas, a distribuição<br />

das espécies é condicionada pelas<br />

exisgências bio-edafo-climáticas de<br />

cada uma delas. A vegetação<br />

desenvolvida<br />

inclui-se,<br />

predominantemente, na classe<br />

Phragmiti-Magnocaricetea.<br />

28<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!