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ETAPA 1

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de passagem e com pouca abundância. No Inverno de 1991/92 as densidades<br />

registadas no sapal e nas valas da lezíria variaram entre 10 a 56 aves/10 ha e entre 9<br />

e 23 aves/ 10 ha, respectivamente (Leitão et al., 1998).<br />

Rabirruivo-preto, Phoenicurus ochruros<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

invernante pouco comum, sendo observada entre os meses de Outubro e Março<br />

(Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto Pouco Preocupante. A<br />

nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001).<br />

Está incluída no anexo II das convenções de Berna e de Bona (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Espécie com uma distribuição uniforme a Norte do rio<br />

Tejo e limitada sobretudo à faixa costeira a Sul de Portugal (Rufino, 1989).<br />

Habitat: No Norte do país ocorre na faixa costeira rochosa, aglomerados urbanos e<br />

ainda em vários tipos de habitats rochosos (vales com escarpas e socalcos) e habitats<br />

de montanha que podem ultrapassar os 1200 m de altitude. Na zona Sul do país<br />

ocorre sobretudo em falésias costeiras, vales escarpados, aglomerados urbanos e em<br />

grande construções humanas (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre em montados<br />

abertos, geralmente próximos de construções humanas e lezíria (Leitão et al., 1998).<br />

População: Parece ser mais abundante na metade Norte do país, até porque aí se<br />

encontra mais bem distribuído (Rufino, 1989). Rufino (1989) estimou a população<br />

nacional em cerca de 10.000 a 100.000 casais.<br />

Rabirruivo-de-testa-branca, Phoenicurus phoenicurus<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é estival nidificante. No estuário do Tejo ocorre<br />

como migrador de passagem raro, sendo observada entre os meses de Setembro e<br />

Outubro (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto Pouco Preocupante. A<br />

nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001).<br />

Está incluída no anexo II das convenções de Berna e de Bona (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Esta espécie ocorre em várias regiões do país, mas de<br />

forma localizada (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Embora a escassez de informação sobre esta espécie, o rabirruivo-de-testabranca<br />

parece preferir manchas de castanheiros e carvalho em confluência com zonas<br />

mais abertas, sobreirais nas serras do Sul do país e parques de árvores frondosas<br />

desde que relativamente espaçadas (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre em<br />

montados de sobro pouco densos e campos agrícolas adjacentes (Leitão et al., 1998).<br />

População: Rufino (1989) estimou a população nacional em cerca de 100 a 1.000<br />

casais.<br />

220<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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