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ETAPA 1

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Habitat: No continente a espécie está presente em florestas e zonas arbustivas. Pode<br />

também utilizar prados, principalmente durante a noite. Nos Açores ocorre em altitudes<br />

elevadas, nidificando na floresta natural húmida em zonas de clareira ou em áreas de<br />

transição para pastagem. Na Madeira vive sobretudo em zonas com vegetação<br />

arbustiva densa e zonas de urzal bem desenvolvido. No estuário do Tejo ocorre em<br />

zonas encharcadas em montados de sobro e outros biótopos florestados (Leitão et al.,<br />

1998).<br />

População: Devido ao seu comportamento discreto, é difícil a sua observação pelo<br />

que não existem estimativas fiáveis do tamanho e da distribuição da sua população no<br />

continente. Nos Açores não existem dados pormenorizados sobre a sua abundância a<br />

nível regional. No arquipélago da Madeira, a população está estimada em entre os 250<br />

e os 2500 indivíduos (ICN, 2006).<br />

Factores de ameaça: No continente e nos Açores a população é ameaçada<br />

principalmente pela caça e pela destruição do habitat (por exemplo, incêndios<br />

florestais). Para além das ameaças já referida, a predação por ratos é um factor<br />

limitante da população de Galinhola na Madeira (ICN, 2006).<br />

Medidas de Conservação: Esta espécie cinegética encontra-se protegida por<br />

legislação nacional e internacional no âmbito das normas gerais de protecção de aves<br />

e dos seus habitats, não tendo sido alvo de acções específicas de conservação. As<br />

prioridades de conservação visam a obtenção de dados sobre a sua distribuição e<br />

abundância.<br />

Nos Açores as prioridades da conservação da Galinhola passam pela obtenção de<br />

dados sobre a biologia de reprodução, distribuição e abundância da Galinhola a nível<br />

regional (ICN, 2006).<br />

Maçarico-de-bico-direito, Limosa limosa<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

invernante e migrador de passagem comum, não nidifica (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo III) e de Bona<br />

(Anexo II) (ICN, 2006).<br />

Distribuição e movimentos: Reproduz-se em latitudes médias, oceânicas e<br />

continentais, principalmente em terras baixas de zonas temperadas e boreais (Cramp<br />

e Simmons, 1983). Espécie que se distribui por todas as regiões biogeográficas à<br />

excepção do Novo Mundo (Cramp e Simmons, 1983). A principal área de invernada da<br />

população do Noroeste da Europa é na África Ocidental, a Sul do Saara, apesar de<br />

algumas aves passarem o Inverno ao longo da costa Atlântica do Noroeste da Europa,<br />

e na bacia do Mediterrâneo. As aves que nidificam na Europa Oriental invernam na<br />

África Oriental e Central (ICN, 2006a).<br />

Em Portugal é invernante e ocorrem duas subespécies: L. limosa limosa, que nidifica<br />

principalmente nos Países Baixos e na Alemanha, e L. l. islandica, que cria sobretudo<br />

na Islândia (Cidraes Vieira, 1998). A sua distribuição estende-se ao longo da faixa<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 161

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