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ETAPA 1

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mortalidade e reduzindo a capacidade reprodutiva e diminuindo as populações presa<br />

(ICN, 2005).<br />

Medidas de Conservação: A conservação da espécie está dependente das seguintes<br />

medidas: - Implementar áreas de pousio dentro de zonas agrícolas de cereal intensivo;<br />

- Promover cerealicultura extensiva com rotação de culturas, assegurando o mosaico<br />

de habitat e o pastoreio extensivo, mediante a aplicação de medidas agro-ambientais<br />

e/ou indemnizações compensatórias; - Condicionar ou proibir a florestação de terras<br />

agrícolas; - Condicionar a edificação em ZPE’s importantes para avifauna estepária. -<br />

Regular o uso de pesticidas e adoptar técnicas de controlo alternativas; - Controlar as<br />

populações de cães assilvestrados em áreas onde se verifique predação; -<br />

Monitorização de parâmetros populacionais (avaliação das tendências na distribuição<br />

e tamanho da população); - Informar a comunidade rural e a população em geral sobre<br />

os valores naturais das áreas agrícolas extensivas de sequeiro e sobre as<br />

necessidades de conservação das espécies delas dependentes (ICN, 2005).<br />

Cotovia-de-poupa, Galerida cristata<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

residente nidificante pouco comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto Pouco Preocupante. A<br />

nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001).<br />

Está incluída no anexo III da convenção de Berna (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: É mais frequente em zonas próximas da costa do que<br />

no interior (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Frequenta zonas abertas, como culturas arvenses, dunas, pousios, orla de<br />

estradas e, por vezes, mesmo zonas agrícolas em mosaico, estando ausente em<br />

zonas montanhosas (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre sobretudo em salinas,<br />

pastagens e cultivos adjacentes a áreas florestadas (Leitão et al., 1998).<br />

População: Rufino (1989) estimou a população nacional no intervalo de 10.000 a<br />

100.000 casais. As densidades desta espécie no estuário do Tejo em 1991/92,<br />

raramente foram superiores a 2 aves/10ha (Leitão et al., 1998).<br />

Cotovia-dos-bosques, Lullula arborea<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

residente nidificante e Invernante comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto Pouco Preocupante. A<br />

nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001).<br />

Está incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo III) e das Directivas<br />

Aves/Habitats (Anexo A-I) (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: É o Alaudideo mais comum, devendo nidificar<br />

provavelmente em todo o território nacional, observando-se diferenças entre habitats<br />

(Rufino, 1989).<br />

Habitat: Frequenta uma grande variedade de habitats, como montados abertos, matos<br />

esparsos com árvores, dunas arborizadas, olivais e mesmo mosaicos de zonas<br />

210<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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