22.11.2013 Views

ETAPA 1

ETAPA 1

ETAPA 1

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

lameiros na proximidade de soutos (Patacho, 1998). No Centro e Sul do país ocorre<br />

em montados de sobro e de azinho abertos, zonas acidentadas com estevais e<br />

montados, terrenos agrícolas e pousios (Elias et al., 1998). Nidificam em árvore, mas<br />

também em construções (ICN, 2005). No estuário do Tejo, ocorre em terrenos<br />

cultivados nas proximidades de áreas florestadas (Leitão et al., 1998).<br />

População: De acordo com Rufino (1989) a população nidificante será possivelmente<br />

residente e durante o Inverno acresce uma população migradora proveniente do Norte<br />

da Europa, como sugerem os dados de anilhagem (Elias et al., 1998). Desconhece-se<br />

o tamanho exacto da população nacional de pombo-bravo, que não tem sido alvo de<br />

censos dirigidos durante a época de nidificação ou de invernada. Normalmente são<br />

observados no estuário do Tejo um máximo de 10 a 20 pombos-bravos, contudo de<br />

forma excepcional a 22 de Outubro de 1991 observaram-se cerca de 300 aves em<br />

(Leitão et al., 1998).<br />

Factores de ameaça: em Portugal não são bem conhecidos os factores de ameaça.<br />

Em Espanha, a pressão cinegética e a redução dos locais de nidificação, por<br />

eliminação de árvores mais velhas e ruína de construções rurais, são os principais<br />

factores limitantes da espécie (Fernández e Bea, 2003).<br />

Medidas de Conservação: Não foram identificadas medidas de conservação<br />

específicas, para além das normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats.<br />

Importa assegurar a monitorização das suas populações e apurar estatísticas de caça<br />

fiáveis. É também necessário obter mais informação sobre a biologia e ecologia da<br />

espécie (ICN, 2005).<br />

Pombo-torcaz, Columba palumbus<br />

Fenologia: Em Portugal continental residente e migrador de passagem, nos<br />

arquipélagos dos Açores e da Madeira é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

residente nidificante pouco comum e invernante comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal continental a espécie tem o estatuto de Pouco<br />

Preocupante e Informação Insuficiente e Regionalmente Extinto, nos Açores e na<br />

Madeira, respectivamente. A nível internacional é considerada uma espécie Não<br />

Ameaçada pela BirdLife International (2004) e Pouco Preocupante pela IUCN (2001).<br />

Está incluída nos anexos D e A-I (a subespécie Columba palumbus azorica) da<br />

Directiva Aves/Habitats (Anexo D) e incluída na Lei de Bases de Caça (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Espécie com distribuição alargada na Europa e na Ásia,<br />

estendendo-se para oriente até aos Urais e à Ásia central, e para sul até Omã. Na<br />

Europa o pombo-torcaz esteve uma expansão marcada desde o século XIX,<br />

nidificando ocasionalmente na Islândia (Cramp, 1985).<br />

Habitat: Ocupa preferencialmente zonas florestadas de pinheiro Pinus spp. E faia<br />

Myrica faya e zonas de mata de urze Erica azorica e cedro-do-mato Juniperus<br />

brevifolia (Bannerman e Bannerman, 1966 in ICN, 2005). No estuário do Tejo ocorre<br />

preferencialmente em montados de sobro e pinhais (Leitão et al., 1998).<br />

População: Não existem dados sobre a sua abundância em Portugal continental e no<br />

arquipélago dos Açores. No continente existem populações numerosas e com<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 187

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!