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ETAPA 1

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áreas de alimentação com grande influência humana, em zonas com períodos de<br />

emersão curtos e/ou áreas com sedimentos grosseiros (Moreira, 1995).<br />

A dieta de L. fuscos na zona entre-marés é constituída por bivalves (principalmente o<br />

berbigão Cerastoderma edule), crustáceos (caranguejos) e por vezes alimentam-se<br />

ainda de cadáveres de tainhas (Moreira, 1995).<br />

População: A estimativa actual em Portugal sugere um valor máximo de 50 casais<br />

(Granadeiro, L. Morais e N.M. Lecoq, com pess.), com os principais núcleos<br />

localizados no arquipélago das Berlengas e na ria Formosa. População (ICN, 2006). O<br />

número médio de aves observadas no estuário do Tejo durante o período de 1990/93,<br />

foi de 19356 a 21370 aves (Teixeira 1981, 1985). No estuário a população invernante<br />

foi estimada em 19356 aves no período de 1981/82 (Leitão et al., 1998). Na margem<br />

Norte do estuário entre 1998/1999, a espécie apresentou densidades na ordem de<br />

0,679 aves/ha, tendo sido observadas um máximo de 175 aves (Rosa, 1999). Nas<br />

salinas do Samouco entre 2004/05 o número médio de guincho foi de 315 aves,<br />

registando-se um máximo de 401 aves em Abril de 2005 (Rocha, dados não<br />

publicados).<br />

Factores de ameaça: Embora possua um efectivo reduzido no nosso país,<br />

essencialmente por se encontrar no limite sul da sua distribuição, esta espécie não<br />

sofre actualmente de ameaças directas, sendo a ave marinha mais comum na costa<br />

portuguesa durante o Inverno. Contudo, à semelhança de outras aves marinhas, esta<br />

espécie pode ser gravemente afectada por ameaças globais como derrames de<br />

hidrocarbonetos, podendo igualmente sofrer algumas perdas em artes de pesca (ICN,<br />

2006).<br />

Medidas de Conservação: A maioria das colónias está incluída em áreas protegidas,<br />

sendo por isso alvo de alguma vigilância e gestão (ICN, 2006).<br />

Gaivota-de-patas-amarelas, Larus cachinnans<br />

Fenologia: Em Portugal continental e nos arquipélagos dos Açores e Madeira a<br />

espécie é Residente. No estuário do Tejo ocorre como invernante raro (Leitão et al.,<br />

1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a população tem o estatuto Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída no anexo III da convenção de Bona (ICN, 2006).<br />

Habitat: No estuário do Tejo ocorre em salinas e zonas de águas livres (Leitão et al.,<br />

1998).<br />

População: No estuário do Tejo a espécie é mais abundante na foz do estuário e na<br />

zona costeira adjacente (Leitão et al., 1998).<br />

Alcatraz-comum, Larus marinus<br />

Fenologia: No estuário do Tejo ocorre como invernante raro (Leitão et al., 1998).<br />

Habitat: No estuário do Tejo ocorre na parte mais larga do estuário, na zona entre<br />

Lisboa e a Base Aérea nº 6 do Montijo (Leitão et al., 1998).<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 177

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