22.11.2013 Views

ETAPA 1

ETAPA 1

ETAPA 1

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

No açude da Barroca d’Alva (Ponto BA 1) foram detectadas 19 espécies. Destas a que<br />

mais se evidenciou foi o chapim-azul com uma média de 3,33 contactos/5min, em<br />

seguida surge a trepadeira-comum com 1,33 contactos/5min, e ainda o andorinhãopreto,<br />

chapim-real e o chamariz ambos com 1contacto/5min. A predominância de<br />

espécies típicas de montado, pertencentes às famílias Paridae e Certhidae em<br />

detrimento de espécies típicas de vegetação ripícola (família Sylviidae), deveu-se a<br />

dois factores: por um lado, a vegetação ripícola embora bem desenvolvida (com<br />

estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo), ocorria numa pequena área; e por outro, a<br />

zona envolvente ao açude é constituída por montado misto (sobro e pinheiro-bravo)<br />

aberto, sem sub coberto arbustivo (Rocha, 2006a).<br />

Noutro açude desta herdade foram detectadas 18 espécies, das quais o pato-real foi a<br />

que apresentou um maior número de contactos (4 contactos/5min). Nas margens<br />

desse açude ocorrem ainda a galinha-d’água e a garça-real ou, sobre a vegetação<br />

marginal arbustiva, o guarda-rios, o rouxinol e o rouxinol-bravo (Rocha, 2006a).<br />

O charco temporário, nesta altura do ano (Junho) já se encontrava praticamente seco,<br />

contudo a vegetação herbácea aí existente continuava verdejante, sendo observadas<br />

23 espécies, das quais o estorninho-preto é o mais abundante, apresentando um<br />

número médio de 5,33 contactos/5min. A existência de pequenas manchas de matos<br />

entre o charco e o montado com sub coberto arbustivos que envolve a zona<br />

aumentam a riqueza específica do local. Ocorrendo espécies aquáticas como a garçareal,<br />

espécies arborícolas como a trepadeira-azul ou o chapim-real, espécies de matos<br />

como a toutinegra-dos-valados e a toutinegra-de-barrete-preto, entre outras (Rocha,<br />

2006a). No açude na herdade da Companhia das Lezírias foram detectadas 26<br />

espécies. Esta diversidade de espécies, pareceu dever-se aos vários tipos de biótopos<br />

existentes no local. Ou seja, no interior do açude a existência de caniço e nas margens<br />

vegetação ripícola arbustiva e arbórea. A ladear esta área existe uma pastagem e<br />

montado de sobro com sub coberto arbustivo. No caniço e vegetação arbustiva ripícola<br />

ocorreram espécies como o pintassilgo (2 contactos/5min.), a toutinegra-de-barretepreto<br />

(1,33 contactos/5min.), rouxinol-grande-dos-caniços, o rouxinol (ambas com 0,67<br />

contactos/5min), o rouxinol-bravo e o bico-de-lacre (ambas com 0,67 contactos/5min).<br />

Na vegetação ripícola arbórea e no montado, foi detectado abundantemente o pardal,<br />

devido à proximidade de habitações (4,67 contactos/5min.) e ainda o pardal-montez<br />

(1,67 contactos/5min.). A proximidade de habitações também pareceu ser importante<br />

para a ocorrência da rola-turca no estrato arbóreo. Na pastagem envolvente, ocorre a<br />

gralha e o trigueirão (ambos com 1,67 contactos/5min.), o chamariz (1 contacto/5min.),<br />

a fuinha-dos-juncos (0,67 contactos/5min.) e o cartaxo (0,33 contactos/5min.) (Rocha,<br />

2006a).<br />

52<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!