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ETAPA 1

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Distribuição e movimentos: Nidifica no extremo Árctico. Os locais de invernada mais<br />

importantes localizam-se em África, nas ilhas Britânicas e no mar de Wadden (Smith e<br />

Piersma, 1989).<br />

Habitat: No estuário do Tejo ocorre principalmente nas salinas do Samouco, surge<br />

ainda noutras salinas e nas zonas entre marés arenosas (Leitão et al., 1998). No<br />

estuário do Tejo, o pilrito-sanderlingo é observado em duas zonas com padrões de<br />

ocupação diferente: - nas praias próximas da foz (Santo Amaro e Cruz Quebrada) a<br />

densidade da espécie foi extremamente elevada, atingindo valores médios da ordem<br />

das 50 aves/ha; -nas áreas tipicamente estuarinas, as densidades foram muito baixas,<br />

raramente excedendo as 6 aves/ha. As maiores densidades da espécie em actividade<br />

alimentar surgem nas zonas arenosas e rochosas na parte terminal do estuário (foz)<br />

durante o Outono e Inverno. Na Primavera a espécie surge em maiores densidades<br />

nas zonas de vasa no interior do estuário (Moreira, 1995).<br />

População: No estuário do Tejo a população média invernante no período de<br />

1975/1978 foi de 6 aves, apresentando apenas um registo em 1976de 24 aves em<br />

(Rufino, 1978). No Inverno de 1989 foram recenseadas 20 aves (Rufino, 1989) e em<br />

1991, 20 aves (Rufino, 1991). A população média invernante no estuário do Tejo no<br />

período de 1992 a 1996 foi de 50 aves, com um máximo de 105 indivíduos a ser<br />

atingido em Janeiro de 1994. É mais abundante nas passagens migratórias. Em<br />

Agosto de 1993 foram observados 171 indivíduos. (Leitão et al., 1998). Em Janeiro de<br />

2004, foram registadas 215 aves, 210 na Praia (Encarnação, dados não publicados).<br />

Nas salinas do Samouco entre 2004/05 o número médio de pilrito-sanderlingo foi de<br />

54 aves, registando-se um máximo de 100 aves em Novembro de 2004 (Rocha, dados<br />

não publicados).<br />

Pilrito-pequeno, Calidris minuta<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

invernante pouco comum e migrador de passagem comum. Como migrador de<br />

passagem é mais abundante no Outono do que na Primavera (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo II) e de Bona<br />

(Anexo II) (ICN, 2006).<br />

Habitat: No estuário do Tejo ocorre principalmente nas salinas e nas zonas entre<br />

marés (Leitão et al., 1998).<br />

População: No estuário do Tejo a população média invernante no período de<br />

1975/1978 foi de 23 aves, apresentando um máximo de 37 aves em 1978 (Rufino,<br />

1978). No Inverno de 1989 foram recenseadas 110 aves (Rufino, 1989) e em 1991, 24<br />

aves (Rufino, 1991). A população média invernante no estuário do Tejo no período de<br />

1992 a 1996 foi de 178 aves, com um máximo de 336 indivíduos a ser atingido em<br />

Janeiro de 1995. É mais abundante nas passagens migratórias. Em Agosto de 1993<br />

foram observados 171 indivíduos. Em Outubro de 1993 observaram-se pelo menos<br />

888 indivíduos (Leitão et al., 1998). Nos Invernos de 1995/98 foram observadas 218<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 153

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