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ETAPA 1

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Lodaçais e areais a descoberto na maré baixa (1140)<br />

Habitats emersos na maré baixa, constituídos por sedimentos finos não consolidados,<br />

sem vegetação vascular ou ocupados por algas azuis e diatomáceas.<br />

Subtipo: Lodaçais e areais desprovidos de vegetação vascular (1140pt1)<br />

Subtipo encontrado no estuário do Tejo que se caracteriza pela ausência de plantas<br />

vasculares, mas frequentemente colonizado por algas azuis e diatomáceas. Este<br />

habitat constitui a zona intertidal lodosa, ao longo da margem sul do estuário,<br />

conhecidas por bancos de lodo e de areia, ricas em macrofauna bentônica, que são<br />

local de alimento para muitas aves limícolas e de apanha de marisco.<br />

Vegetação anual das zonas de acumulação de detritos pela maré (1210)<br />

Este habitat compreende a faixa intermareal das dunas costeiras, enriquecidas pelos<br />

detritos orgânicos trazidos pelo mar. Possui comunidades psamófilas, costeiras,<br />

relativamente pobres em espécies e constituídas sobretudo por Beta maritima. Este<br />

habitat encontra-se numa estreita faixa ao longo da praia de Alcochete, na zona entremarés.<br />

Vegetação pioneira de Salicornia e outras espécies anuais das zonas lodosas e<br />

arenosas (1310)<br />

Habitats com vegetação anual halófila ou halonitrófila, suculenta ou de fisionomia<br />

graminóide. Na área de estudo apresentam-se sob a forma de sapais ou salinas<br />

submetidos a inundações temporárias de água salgada ou taludes de salinas<br />

temporariamente encharcados por água salgada ou salobra, ou sob contínuo efeito da<br />

maresia salina.<br />

Subtipo: Vegetação pioneira anual estival e outonal de plantas suculentas de sapal<br />

baixo ou médio (1310pt1)<br />

Subtipo muito frequente na área da reserva natural do estuário do Tejo, que se<br />

desenvolve em solos de textura arenosa a limosa, salinos e saturados em água,<br />

submetidos a uma inundação bi-diária por água salgada ou salobra e à perturbação<br />

mecânica das marés. Caracteriza-se por possuir vegetação de sapal baixo ou médio,<br />

dominada por espécies anuais suculentas da família Chenopodiaceae (Salicornia<br />

ramosissima e Suaeda maritima).<br />

Prados de Spartina (Spartinion maritimae) (1320)<br />

Os prados de Spartina (S. maritima) instalam-se em sedimentos marinhos ou fluviomarinhos,<br />

mais ou menos finos, com a forma de pequenas ilhas isoladas, saturados na<br />

maré baixa e sujeitos à influência diária das marés. Este habitat apresenta uma<br />

vegetação pioneira, mono ou pauciespecífica dominada pela gramínea vivaz Spartina<br />

marítima, que apresenta um papel fundamental na estabilização dos fundos dos<br />

sapais, ao favorecerem a sedimentação, permitindo formação de pequenas ilhotas de<br />

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ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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