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Habitat: No estuário do Tejo ocorre em salinas e zonas de águas livres. É mais<br />
abundante nas salinas do Samouco e Vaza Sacos (Leitão et al., 1998).<br />
População: Geralmente surge no estuário do Tejo em pequeno número, em Setembro<br />
de 1990 foram registados 250 indivíduos (Leitão et al., 1998). Durante o período de<br />
2004 e 2005 foi observado um número máximo de 60 aves em Julho, nas salinas do<br />
Samouco (Rocha, dados não publicados).<br />
Gaivota-pequena, Larus minutus<br />
Fenologia: No estuário do Tejo ocorre como migrador de passagem raro (Leitão et al.,<br />
1998).<br />
Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Não Ameaçada. Está incluída<br />
no anexo II da convenção de Berna (SNPRCN, 1990).<br />
Habitat: No estuário do Tejo ocorre em salinas (Leitão et al., 1998).<br />
População: Em 29 de Abril de 1990 foi observado um máximo de 5 aves nas salinas<br />
do Samouco.<br />
Guincho-comum, Larus ridibundos<br />
Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />
migrador de passagem e invernante comum, não nidificante (Leitão et al., 1998).<br />
Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Pouco Preocupante. A nível<br />
internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está<br />
incluída no anexo III da convenção de Bona (ICN, 2006).<br />
Distribuição e movimentos: A área geográfica de nidificação desta espécie engloba<br />
toda a Europa Central e o do Leste e ilhas Britânicas. No sul é mais raro como<br />
nidificante (Cramp e Simmons, 1983). No Inverno é vulgar não só nas zonas costeiras<br />
mas também nas zonas interiores. Em Portugal, é uma espécie muito abundante no<br />
Inverno, designadamente no estuário do Tejo, onde se observou a maior concentração<br />
da Península Ibérica (Galissa, 1988)<br />
Habitat: No estuário do Tejo ocorre em zona de águas livres, zonas entre marés,<br />
salinas, valas da lezíria, arrozais e por vezes em campos agrícolas (Leitão et al.,<br />
1998). O guincho ocorre todo o ano nalgumas áreas do estuário, apresentando uma<br />
densidade geralmente abaixo das 20 aves/ha, registando-se os maiores valores perto<br />
da foz, onde é mais comum sobretudo no Inverno. Como áreas de alimentação, a<br />
espécie tem preferência por zonas de areia vasosa, próximas da linha de maré e com<br />
forte influência humana. Durante o Inverno apresenta as maiores densidades aves em<br />
actividade alimenta em zonas de areia vasosa e de sedimentos grosseiros, já no<br />
Verão prefere zonas de vasa e vasa arenosa (Moreira, 1995). A dieta de L. ridibundos<br />
nas zonas entre marés durante o Verão é constituída sobretudo pelo poliqueta Hediste<br />
diversicolor. No Inverno a sua presa principal são os sifões do bivalve Scrobicularia<br />
plana, ingerindo ainda outras presas como Peringia ulvae, o anfípode Corophium<br />
volutator e os crustáceos Crangon spp. e Carcinus maenas, o berbigão Cerastoderma<br />
edule e outros poliquetas (Moreira, 1995).<br />
ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 175