22.11.2013 Views

ETAPA 1

ETAPA 1

ETAPA 1

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

aves, 105 em 2000 e 108 em 2004, 93 das quais nas salinas do Samouco<br />

(Encarnação, dados não publicados). Em Janeiro de 2005 foram observadas 156 aves<br />

nas salinas do Samouco, apresentando um máximo de 607 aves no mês de Dezembro<br />

(Rocha, dados não publicados).<br />

Pilrito-de-Temminck, Calidris temminckii<br />

Fenologia: No estuário do Tejo ocorre como migrador de passagem raro (Leitão et al.,<br />

1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Não Ameaçado.<br />

Está incluído nos anexos das convenções de Berna (Anexo II) e de Bona (Anexo II)<br />

(SNPRCN, 1990).<br />

Habitat: No estuário do Tejo ocorre nas salinas, charcos e terrenos alagados (Leitão<br />

et al., 1998).<br />

População: A maioria das observações diz respeito a indivíduos isolados (Leitão et<br />

al., 1998).<br />

Pilrito-de-bico-comprido, Calidris ferruginea<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante e migradora de passagem. No<br />

estuário do Tejo ocorre como invernante pouco comum e migrador de passagem<br />

comum. Na migração pré-nupcial é pouco comum. É mais abundante na migração<br />

pós-nupcial, de Julho a Setembro. (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Vulnerável. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está<br />

incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo II) e de Bona (Anexo II) (ICN,<br />

2006).<br />

Distribuição e movimentos: Nidifica na Sibéria. Inverna predominantemente na<br />

África subsariana, península arábica, até à Austrália (del Hoyo et al., 1996). Em<br />

Portugal ocorre principalmente em zonas húmidas, nomeadamente na Ria Formosa<br />

(Farinha e Costa 1999).<br />

Habitat: Ocorre preferencialmente em zonas húmidas costeira, em salinas e zonas<br />

entre-marés tal como acontece no estuário do Tejo (Leitão et al., 1998).<br />

População: Esta espécie tem sido monitorizada nas zonas estuarinas desde a década<br />

de 1970. A análise destes censos até 2000 mostra que, embora nos primeiros anos a<br />

sua abundância seja pequena e irregular, na década de 1990 o número de aves<br />

aumentou. Verifica-se que na última década a sua abundância tem permanecido<br />

estável, tendo oscilado entre 50 e 350 indivíduos (Sousa, 2002b) (ICN, 2006). No<br />

estuário do Tejo a durante o período de 1975/1978 foi recenseada apenas, 1 ave em<br />

1977 (Rufino, 1978). Em finais de Julho de 1981 foram contados 930 indivíduos<br />

(Leitão et al., 1998). No Inverno de 1996 foram observados 200 aves, em 2000 foram<br />

recenseadas 112 aves nas salinas da Atalaia (Encarnação, dados não publicados).<br />

Em Novembro de 2004 foram observadas 1785 aves nas salinas do Samouco (Rocha,<br />

dados não publicados).<br />

154<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!