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ETAPA 1

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8900 aves em 1978 (Rufino, 1978). No Inverno de 1989 foram recenseadas 6836 aves<br />

(Rufino, 1989). O número médio de médio de aves observadas no período de 1990/93,<br />

foi de 4261 aves, correspondendo a 55,9 % do efectivo nacional (Moreira, 1995). A<br />

população média invernante no período de 1992/96 foi de 3402 indivíduos, com um<br />

máximo de 5200 aves a ser atingido em Janeiro de 1993. As contagens de tarambolas<br />

feitas no Verão e Outono de 1981 permitiram constatar a existência de grandes<br />

flutuações nos efectivos presentes no estuário, sugerindo assim uma forte migração<br />

pós-nupcial nesta zona (Leitão et al., 1998). Na margem Norte do estuário entre<br />

1998/1999, a espécie apresentou densidades na ordem de 0,377 aves/ha, tendo sido<br />

observadas um máximo de 71 aves (Rosa, 1999). Nos Invernos de 1995/98 foram<br />

observadas 2678 aves e entre 1999/00 e 2000/01 1377 aves. Em Janeiro de 2004<br />

foram recenseadas apenas 455 aves (Encarnação, dados não publicados), no ano<br />

seguinte foram observadas 408 aves nas salinas do Samouco durante o mês de<br />

Dezembro. Nas salinas do Samouco entre 2004/05 o número máximo de tarambolacinzenta<br />

foi de 2660 aves registado em Agosto de 2004 (Rocha, dados não<br />

publicados).<br />

Factores de ameaça: A pressão turística nos locais de invernada. A poluição da água,<br />

por efluentes domésticos, industriais e agrícolas. No Inverno esta espécie ocupa<br />

preferencialmente zonas estuarias, sendo extremamente vulnerável a incidentes<br />

relacionados com a poluição; A caça ilegal. Em Aveiro a caça ilegal, incluindo a caça<br />

fora da época, seja o abate directo ou a perturbação provocada pelo exercício da caça<br />

a outras espécies, é um problema grave. A colisão com linhas aéreas de transporte de<br />

energia pode ser um importante factor de mortalidade, particularmente em dias de<br />

fraca visibilidade, quando aquelas estruturas são colocadas perto das áreas utilizadas<br />

pela espécie ou nas suas rotas de migração; A instalação de parques eólicos em<br />

corredores importantes para a migração e dispersão de aves pode constituir um<br />

importante factor de mortalidade da espécie através da colisão nas pás dos<br />

aerogeradores. Os traçados eléctricos que estão associados aos parques eólicos<br />

constituem outro problema importante devido aos subsequentes riscos de colisão<br />

(ICN, 2006a).<br />

Medidas de Conservação: Proceder à protecção efectiva das zonas mais importantes<br />

de invernada evitando a sua ocupação por actividades turísticas. Diminuir a utilização<br />

de fertilizantes orgânicos; Manter e melhorar a qualidade da água pelo tratamento<br />

eficaz das descargas de efluentes. Fiscalizar e controlar o funcionamento e eficácia<br />

das ETAR e monitorizar a qualidade da água; Restringir o uso de agro-químicos e<br />

adoptar técnicas alternativas; Controlar a caça ilegal sobretudo na zona do Baixo<br />

Vouga; Monitorizar as áreas de invernada e de passagem mais importantes; Ordenar<br />

práticas de desporto da natureza; Ordenar actividades de recreio e lazer; Proibir a<br />

instalação de linhas eléctricas de transporte de energia nas áreas mais importantes<br />

para a espécie; Equipar as linhas eléctricas de transporte de energia já existentes, e<br />

que se revelem mortíferas para a espécie, com sinalizadores anti-colisão; Condicionar<br />

a instalação de parques eólicos nas áreas mais importantes para a migração e<br />

dispersão da espécie. Desenvolver estudos de monitorização do impacte das linhas<br />

150<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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