Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Andorinhão-pálido, Apus pallidus<br />
Fenologia: Em Portugal continental e arquipélago da Madeira a espécie é estival<br />
nidificante. No estuário do Tejo ocorre como estival nidificante pouco comum, sendo<br />
observado entre os meses de Março a Setembro (Leitão et al., 1998).<br />
Estatuto de Protecção: Em Portugal continental a espécie tem o estatuto Pouco<br />
Preocupante, mas na Madeira tem o estatuto de Informação Insuficiente. A nível<br />
internacional é considerada uma espécie Não Ameaçada pela BirdLife International<br />
(2004) e Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída no anexo II da<br />
convenção de Berna (ICN, 2005).<br />
Distribuição e movimentos: Nidifica nas zonas costeiras e em ilhas do Mediterrâneo,<br />
em zonas interiores do Sul da Europa, na Península Arábica, Norte de África, Madeira,<br />
Sul do Sara e Este do Paquistão (Hagemeijer e Blair, 199). Em todo arquipélago da<br />
Madeira, embora seja aparentemente pouco abundante (ICN, 2005).<br />
Habitat: O habitat preferido são os ilhéus e falésias costeiras, contudo pode ocorrer<br />
em habitats mais variados do interior, como zonas de montanha, rurais e suburbanas<br />
(Oliveira, 1999). No estuário do Tejo nidifica em núcleos urbanos periféricos,<br />
alimentando-se em toda a área do estuário (Leitão et al., 1998).<br />
População: É uma das espécies menos conhecidas do arquipélago da Madeira, o que<br />
em larga escala se fica a dever ao facto de existirem poucos observadores regulares<br />
nesta região, que consigam fazer a distinção entre a espécie A. unicolor (ICN, 2005).<br />
Factores de ameaça: Não existe qualquer tipo de referência sobre a existência ou<br />
não de ameaças históricas e presentes que ponham em causa a perpetuação da<br />
espécie (ICN, 2005).<br />
Medidas de Conservação: Não se preconizam medidas de conservação concretas a<br />
implementar. Importa aumentar o conhecimento sobre a situação da espécie (efectivos<br />
e tendências) na Madeira (ICN, 2005).<br />
Andorinhão-real, Apus melba<br />
Fenologia: Em Portugal continental a espécie é estival nidificante. No estuário do Tejo<br />
ocorre como migrador de passagem raro, sendo observado entre os meses de Março<br />
a Maio e Julho a Agosto (Leitão et al., 1998).<br />
Estatuto de Protecção: Em Portugal continental a espécie tem o estatuto Quase<br />
ameaçado A nível internacional é considerada uma espécie Não Ameaçada pela<br />
BirdLife International (2004) e Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída no<br />
anexo II da convenção de Berna (ICN, 2005).<br />
Distribuição e movimentos: Distribui-se como reprodutor desde a Península Ibérica<br />
e restantes países mediterrâneos até à Ásia Menor, Paquistão, Índia e Sri Lanka,<br />
havendo ainda populações isoladas na Península Arábica, Este e Sul de África e<br />
Madagáscar. A sua distribuição no período de nidificação está condicionada pela<br />
disponibilidade de escarpas rochosas de grande dimensão, onde nidifica (del Hoyo et<br />
al., 1999). Em Portugal encontra-se apenas em áreas onde este tipo de habitat ocorre,<br />
nomeadamente na costa rochosa do Algarve, Alentejo e Estremadura, nas zonas<br />
alcantiladas do rio Douro (principalmente na zona do Douro internacional) e,<br />
ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 201