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ETAPA 1

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População: A população do Mar Negro e Mediterrâneo estima-se em cerca de<br />

300.000 indivíduos (Scott e Rose, 1993), havendo grandes flutuações populacionais<br />

desde a década de 1970 (Monval e Pirot, 1989), sendo por isso difícil de tirar<br />

conclusões sobre as tendências populacionais desta espécie (Costa e Guedes, 1994).<br />

Em Portugal as principais zonas de invernada do arrábio são os estuários do Sado, do<br />

Tejo, o Paul do Boquilobo e Castro Marim (Costa e Guedes, 1997). O número de aves<br />

presente no estuário do Tejo é geralmente reduzido, embora, aparentemente tenda a<br />

aumentar (Leitão et al., 1998). A população média invernante entre o período de<br />

1992/93 e 1997/98 foi de 1221 indivíduos apresentando um máximo em Fevereiro de<br />

1995 com 2216 aves. No período compreendido entre 2004/05 e 2005/06 o número<br />

médio de aves invernantes no estuário foi 799 aves. No primeiro Inverno deste período<br />

foi registado o menor número de observações desta espécie no estuário (248 aves)<br />

(Encarnação, dados não publicados).<br />

Marreco, Anas querquedula<br />

Fenologia: Migrador de passagem raro. Ocorre no estuário do Tejo entre os meses de<br />

Março a Abril e ainda em Setembro (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Espécie considerada Vulnerável. Está incluída nos anexos<br />

das convenções de Berna (Anexo III), Bona (Anexo II), CITES (Anexo C1) da Directiva<br />

Aves/Habitats (Anexo II/1) e incluída na Lei de Bases de Caça (SNPRCN, 1990).<br />

Distribuição e movimentos: A área de nidificação do marreco estende-se desde a<br />

Europa Central até ao Leste asiático (Cramp e Simmons, 1977), ocorrendo também<br />

em Portugal, embora em números comparativamente reduzidos e de forma irregular<br />

(Rufino, 1989). É uma espécie migradora, que inverna essencialmente em zonas da<br />

África tropical. A migração de Primavera ocorre sobretudo em Março, época em que é<br />

possível observar esta espécie em Portugal (Madge e Burn, 1988).<br />

Habitat: Preferem lagos de água doce e sapais com vegetação abundante e paisagem<br />

aberta, frequentemente regiões costeiras (Madge e Burn, 1988 in Costa e Guedes,<br />

1994). No estuário do Tejo procura águas pouco profundas, valas, açudes e tanques<br />

de salinas (Leitão et al., 1998).<br />

População: Ocorrência irregular, sobretudo na Primavera, durante a passagem<br />

migratória. A inexistência de mais registos no período de migração pós-nupcial poderá<br />

ficar a dever-se a dificuldades de identificação da espécie durante essa época do ano<br />

(Leitão et al., 1998). No estuário do Tejo durante os períodos de 1992/93 e 1997/98,<br />

2004/05 e 2005/06 foram recenseados apenas dois indivíduos durante o mês de<br />

Março de 1993.<br />

Factores de ameaça: destruição do habitat (SNPRCN, 1990).<br />

Medidas de Conservação: conservação do habitat, necessidade de informação sobre<br />

a biologia da espécie (SNPRCN, 1990).<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 87

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