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ETAPA 1

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Medidas de Conservação: Impedir a conversão de sapais; Manter e melhorar a<br />

qualidade da água pelo tratamento eficaz das descargas de efluentes; Restringir o uso<br />

de agro-químicos e adoptar técnicas alternativas; Reduzir a perturbação nas zonas de<br />

refúgio e alimentação consideradas mais importantes; Proibir a instalação de linhas<br />

eléctricas de transporte de energia nas áreas mais importantes para a espécie e<br />

equipar as linhas eléctricas de transporte de energia já existentes com sinalizadores<br />

anti-colisão; Condicionar a instalação de parques eólicos nas áreas mais importantes<br />

para a migração e dispersão da espécie; Monitorizar os efectivos da espécie nas áreas<br />

de invernada e de passagem mais importantes; Elaborar os planos de gestão /<br />

ordenamento dos locais de que a espécie depende, nomeadamente das ZPE’s mais<br />

importantes para a espécie (ICN, 2006).<br />

Maçarico-galego, Numenius phaeopus<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

migrador de passagem comum e invernante raro, não nidifica (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Vulnerável. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Não Ameaçada pela BirdLife International<br />

(2004) e Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída nos anexos das<br />

convenções de Berna (Anexo III) e de Bona (Anexo II) (ICN, 2006).<br />

Distribuição e movimentos: Presente na maior parte do Alasca, Norte do Canadá e<br />

Norte da Europa e Ásia. A subespécie que ocorre em Portugal nidifica na Islândia,<br />

Ilhas Féroe, Escócia, Escandinávia até à Península de Taymyr. Inverna na maior parte<br />

do sudoeste da Europa, África, Médio Oriente, Oeste da Índia e Sri Lanka (del Hoyo et<br />

al., 1996). Em Portugal distribui-se ao longo da faixa costeira (Farinha e Costa 1999).<br />

Habitat: Principalmente em zonas entre marés, salinas, campos agrícolas húmidos ou<br />

alagados. No estuário do Tejo ocorre na zona entre marés, salinas e, durante as<br />

passagens migratórias, terrenos agrícolas e montados (Leitão et al., 1998).<br />

População: Esta espécie tem sido monitorizada nas zonas estuarinas desde a década<br />

de 1970. Na última década, a sua abundância tem oscilado. A análise destes censos<br />

até 2000 permitiu verificar que é uma espécie que ocorre em abundância reduzida na<br />

maior parte dos anos e que a população tem permanecido estável na última década,<br />

com oscilações entre 100 e 400 indivíduos (Sousa 2002b). No estuário do Tejo a<br />

população invernante em 1991, foi de 150 aves (Rufino, 1991). Entre 1992 e 1996 só<br />

foi registado três vezes nas contagens de Inverno realizadas no estuário do Tejo: 35<br />

aves em 1992, 10 em 1993 e 3 em 1995. Não existem contagens nos períodos de<br />

passagem excepto para a migração pós-nupcial de 1981, em que o número de<br />

exemplares atingiu os 345 no final de Agosto (Leitão et al., 1998). Em 2001 foram<br />

recenseadas 25 aves na Ponta da Erva (Encarnação, dados não publicados), nas<br />

salinas do Samouco a espécie apresentou um máximo de 98 indivíduos durante o mês<br />

de Julho de 2004 (Rocha, dados não publicados).<br />

Factores de ameaça: Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem),<br />

nomeadamente abandono ou degradação de salinas, a transformação de salinas em<br />

aquaculturas e a destruição ou degradação das zonas entre marés. A caça ilegal<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 165

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