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ETAPA 1

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Distribuição e movimentos: Distribui-se ao longo do litoral, sendo que a Sul do rio<br />

Tejo a sua distribuição alarga-se para o interior do país (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Ocorre em caniçais, tábua, bunho e por vezes associações de tábua,<br />

tamargueira e salgueiro. Ocorre em manchas de habitat reduzido, dai que surja<br />

também no interior do país (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre principalmente<br />

em caniçais (Leitão et al., 1998). Em Junho de 2006 a espécie, apresentou uma<br />

abundância média de 0,67 aves num açude na Companhia das Lezírias (Rocha,<br />

2006a).<br />

População: Parece ser igualmente comum no Norte e Sul do país (Rufino, 1989).<br />

Rufino (1989) estimou a população nacional em cerca de 1.000 a 10.000 casais. No<br />

estuário do Tejo em 1992, registaram-se densidades médias de 2,47 casais/10 ha em<br />

caniçais (Leitão et al., 1998).<br />

Felosa-aquática, Acrocephalus paludicola<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é migrador de passagem. No estuário não tem sido<br />

observada, o que deriva do facto de não se fazerem contagens de passeriformes<br />

migradores nesta região (Encarnação, com pess.), estando provavelmente presente<br />

mas em números muito baixos;<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Em perigo. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Vulnerável pela IUCN (2001). Está incluída<br />

nas convenções de Berna (anexo II) e de Bona (anexos II e III) e como espécie<br />

prioritária do Anexo I da Directiva Habitats (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Distribui-se ao longo do litoral, sendo que a Sul do rio<br />

Tejo a sua distribuição se alarga para o interior do país (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Ocorre em caniçais de Phragmites australis, bunho ou outra vegetação<br />

palustre.<br />

População: é rara em Portugal, aparentando ter alguma tendência para a sua<br />

diminuiçao, a par do se que se passa nas zonas norte-europeias de nidificação.<br />

Felosa-poliglota, Hippolais polyglotta<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é estival nidificante. No estuário do Tejo ocorre<br />

como estival nidificante e migrador de passagem pouco comum, sendo observada<br />

durante os meses de Abril e Setembro (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída no anexo II das convenções de Berna e de Bona (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Distribui-se ao longo de todo o país (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Ocorre numa grande variedade de habitats, preferindo sebes, matas<br />

ribeirinhas, orla de montados e outros bosques, mistos de mato com clareiras e ainda<br />

matos de ribeiros temporários (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre sobretudo em<br />

sebes, margens de ribeiras e açudes. Ocorre ainda na de sapais e caniçais (Leitão et<br />

al., 1998).<br />

228<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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