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ETAPA 1

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assegurando a manutenção de zonas potenciais de nidificação; Assegurar vigilância<br />

sobre locais reconhecidamente alvo de pilhagem de ovos; Restringir o livre acesso das<br />

áreas mais vulneráveis; Realizar acções de sensibilização dirigidas aos<br />

proprietários/usufrutuários, de modo a adequar o maneio do gado nos locais de<br />

instalação das colónias, onde o pastoreio deverá ser deslocado durante o período de<br />

nidificação ou mantido em baixas densidades; Realizar estudos de bio-ecologia,<br />

monitorização e conservação, dirigidos para: - monitorização das populações<br />

(especialmente de parâmetros de dinâmica populacional) para avaliação da tendência<br />

populacional, bem como da eficiência das ZPE na protecção da espécie; - análise do<br />

impacto de alguns factores limitantes ainda não confirmados em Portugal, que afectam<br />

negativamente a população; - identificação das colónias que carecem de protecção,<br />

devido a vulnerabilidade à perturbação humana (ICN, 2006a).<br />

Família Charadriidae<br />

Borrelho-pequeno-de-coleira, Charadrius dubius<br />

Fenologia: Residente nidificante. No estuário do Tejo ocorre como estival nidificante,<br />

migrador de passagem pouco comum e invernante raro (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Pouco Preocupante. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está<br />

incluído nos anexos das convenções de Berna (Anexo II) e de Bona (Anexo II) (ICN,<br />

2006).<br />

Distribuição e movimentos: Distribui-se amplamente na metade Sul do território<br />

nacional (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Nidifica em ilhéus e margens, de areia ou cascalho, de rios ou ribeiros não<br />

muito rápidos. Ocorre ainda em margens arenosas ou barrentas de albufeiras e<br />

açudes (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre em salinas, charcos na lezíria<br />

(Leitão et al., 1998) e barragem do Vale Cobrão.<br />

População: Surge sempre em número muito reduzido. O máximo de indivíduos<br />

observados durante a migração outonal foi de 14 em finais de Julho de 1993. Nas<br />

contagens de Inverno de 1990 foram registados 25 aves. Em 1993 foram detectados<br />

dois casais a nidificar, um numa salina abandonada junto à ribeira das enguias e outro<br />

num areeiro abandonado perto de pancas (Leitão et al., 1998). No fim de Junho de<br />

2006 foram registados na barragem do Vale Cobrão uma média de 3,5 aves,<br />

observando-se um máximo de 6 aves. Pelo comportamento de algumas aves a<br />

espécie parece nidificar nas margens da barragem (Rocha, 2006a).<br />

Borrelho-grande-de-coleira, Charadrius hiaticula<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

Invernante e migrador de passagem comum (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Pouco Preocupante. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 143

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