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ETAPA 1

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distribuição alargada. Nos Açores ocorre a subespécie endémica Columba palumbus<br />

azorica e na Madeira ocorria a subespécie endémica C. p. madeirensis, actualmente<br />

extinta. Na zona de Pancas foi observado um máximo de cerca de 50.000 aves em 28<br />

de Novembro de 1991. No mesmo local em 21 de Fevereiro de 1992 foram<br />

observados 10.000 aves. No entanto, o número de aves é habitualmente muito mais<br />

reduzido (Leitão et al., 1998).<br />

Factores de ameaça: Nos Açores a substituição em larga escala de áreas de floresta<br />

natural por zonas de pastagem e a caça ilegal constituem as principais ameaças para<br />

a população do arquipélago (ICN, 2005).<br />

Medidas de Conservação: Parte da área de distribuição da espécie nos Açores situase<br />

em Reservas Florestais Naturais e em Zonas de Protecção especial. Nesta Região<br />

a conservação da espécie passa pelo estudo do estatuto taxonómico da população de<br />

pombo-torcaz dos Açores, nomeadamente através de padrões biométricos, de<br />

variabilidade genética, distribuição e tendências populacionais no arquipélago (ICN,<br />

2005).<br />

Rola-brava, Streptopelia turtur<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente e migradora de passagem. No estuário<br />

do Tejo ocorre como migrador de passagem pouco comum e estival nidificante raro<br />

(Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Pouco Preocupante. A nível<br />

internacional Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está incluída nos anexos da<br />

convenção de Berna (Anexo III), CITES (Anexo A) e da Directiva Aves/Habitats (Anexo<br />

D) e incluída na Lei de Bases de Caça (ICN, 2005).<br />

Distribuição e movimentos: Espécie distribuída praticamente por todo o país, sendo<br />

mais abundante no norte do país, nomeadamente em Trás-os-Montes (Rufino, 1989).<br />

Habitat: Frequenta habitats mistos, particularmente associações de culturas arvenses<br />

ou outras agrícolas, com manchas de vegetação arbórea, sejam matas de coníferas,<br />

matas ribeirinhas ou bosques de carvalhos. Ocorre ainda em parques de grandes<br />

dimensões e em montados (Rufino, 1989). No estuário do Tejo ocorre<br />

preferencialmente em biótopos florestados, mas também em restolhos de cereal e<br />

cultivos de girassol (Leitão et al., 1998).<br />

População: O maior bando observado foi de 150 aves em 2 de Setembro de 1992<br />

(Leitão et al., 1998).<br />

Factores de ameaça: A diminuição gradual da população verificada nos últimos anos,<br />

deve estar relacionada com as áreas de invernada e com a excessiva pressão de caça<br />

(Rufino, 1989).<br />

Medidas de Conservação: Importa assegurar a monitorização das suas populações e<br />

apurar estatísticas de caça fiáveis.<br />

Rola-turca, Streptopelia decaoto<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é residente. No estuário do Tejo ocorre como<br />

residente e nidificante comum (Leitão et al., 1998).<br />

188<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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