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ETAPA 1

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1998/1999, a espécie apresentou densidades na ordem de 0,335 aves/ha, tendo sido<br />

observadas um máximo de 76 aves (Rosa, 1999). Nos Invernos de 1999/00 e 2000/01<br />

foram observadas 11309 aves na sua maioria na Companhia das Lezírias e em 2004,<br />

1410 aves sobretudo na Reserva Integral e nas salinas do Samouco (Encarnação,<br />

dados não publicados). Nas salinas do Samouco entre 2004/05 o número médio de<br />

maçarico-de-bico-direito foi de 266 aves, registando-se um máximo de 395 aves em<br />

Novembro de 2004 (Rocha, dados não publicados).<br />

Factores de ameaça: A pressão urbanística e turística da zona litoral; A drenagem de<br />

zonas húmidas nas áreas de invernada da espécie e a sua conversão em terrenos<br />

agrícolas, nomeadamente em pastagem ou culturas de regadio; O crescente uso de<br />

fertilizantes; A poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas; O<br />

abandono e reconversão da actividade salineira tradicional; A colisão com linhas<br />

aéreas de transporte de energia pode ser um importante factor de mortalidade; A<br />

instalação de parques eólicos em corredores importantes para a migração e dispersão<br />

de aves (ICN, 2006a).<br />

Medidas de Conservação: Manter as zonas húmidas e áreas de pastagem húmidas;<br />

Reduzir e controlar a utilização de fertilizantes orgânicos e pesticidas; Manter e<br />

melhorar a qualidade da água pelo tratamento eficaz das descargas de efluentes;<br />

Restringir o uso de agro-químicos e adoptar técnicas alternativas; Manter as salinas<br />

em actividade e efectuar gestão adequada das salinas abandonadas, nomeadamente<br />

através de medidas específicas de incentivo, nas áreas mais importantes para a<br />

conservação da espécie; Proibir a instalação de linhas eléctricas de transporte de<br />

energia nas áreas mais importantes para a espécie e equipar as linhas eléctricas de<br />

transporte de energia já existentes com sinalizadores anti-colisão; Condicionar a<br />

instalação de parques eólicos nas áreas mais importantes para a migração e<br />

dispersão da espécie; Monitorizar os efectivos da espécie nas áreas de invernada e de<br />

passagem mais importantes; Elaborar os planos de gestão / ordenamento dos locais<br />

de que a espécie depende, nomeadamente das ZPE’s mais importantes para a<br />

espécie (ICN, 2006a).<br />

Fuselo, Limosa lapponica<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

invernante e migrador de passagem comum (sendo mais abundante no Inverno<br />

(Andrade, 2001)), não nidifica (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal a espécie tem o estatuto de Pouco Preocupante.<br />

A nível internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN<br />

(2001). Está incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo III), de Bona<br />

(Anexo II) e das Directivas Aves/Habitats (Anexo A-I) (ICN, 2006).<br />

Distribuição e movimentos: No Paleártico a distribuição do Fuselo como nidificante<br />

restringe-se às zonas de tundra costeira do Norte da Noruega, Finlândia e Rússia.<br />

Inverna ao longo da costa da Europa Ocidental, bem como nas zonas húmidas<br />

costeiras da África Ocidental. É observado ao longo da costa Portuguesa,<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 163

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