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ETAPA 1

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População: É mais abundante na metade Sul da sua área de distribuição (Rufino,<br />

1989). Rufino (1989) estimou a população nacional em cerca de 100.000 a 1.000.000<br />

casais. No Estuário do Tejo, durante o Inverno de 1991/92, as densidades máximas<br />

foram registadas no restolho de arroz e no cereal (29 e 10 aves/10 ha,<br />

respectivamente) e na Primavera foram máximas nas pastagens e cultivos forrageiros<br />

(8 e 5 aves/10 ha, respectivamente) (Leitão et al., 1998).<br />

1.3.2.2.18 Espécies exóticas que ocorrem no estuário do tejo<br />

Família Psittacidae<br />

Periquito-de-colar, Psittacula Krameri<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é não indígena com nidificação provável ou<br />

confirmada.<br />

Estatuto de Protecção: Não Aplicável (ICN, 2005)<br />

Distribuição e movimentos: Espécie de distribuição alargada, podendo ser<br />

encontrado em África, numa estreita faixa a Sul do Sara desde o Sul da Mauritânia à<br />

Eritreia e Etiópia. Na Ásia ocorre no Paquistão e da Índia ao Sudeste da China. Em<br />

Portugal ocorre sobretudo na região de Lisboa, existindo observações no noutros<br />

locais do país, como Pancas (Benavente), na região do grande Porto, Comporta<br />

(Alcácer do Sal) (onde a espécie tem nidificação confirmada), Guimarães, Torres<br />

Novas, Reserva Natural do Paul do Boquilobo e Amadora (Matias, 2002).<br />

Habitat: Ocorre principalmente em grandes jardins urbanos (Matias, 2002).<br />

População: No estuário do Tejo, nomeadamente em Pancas foi observado nos finais<br />

de 1970 o primeiro registo da espécie em Portugal (Matias, 2002).<br />

Família Ploceidae<br />

Tecelão-de-cabeça-preta, Ploceus melanocephalus<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é não indígena com nidificação provável ou<br />

confirmada.<br />

Estatuto de Protecção: Não Aplicável (ICN, 2005)<br />

Distribuição e movimentos: Espécie que se distribui pela África a Sul do Sara<br />

ocorrendo desde o Sul da Mauritânia ao Nordeste do Sudão e, para Sul, até ao Norte<br />

da Zâmbia. A presença deste tecelão no nosso país é muito recente, tendo sido<br />

observada pela primeira vez em 1996 na Herdade de Barroca D’Alva (Alcochete). A<br />

partir dessa data foi observado em diversos locais, Algarve (nidificação no caniçal de<br />

Vilamoura, Loulé), é comum no Paul da Tornada (Caldas da Rainha), Paul das<br />

Caniceiras (Loures), Paul do Boquilobo (Golegã). Aparentemente está a expandir as<br />

suas áreas de ocorrência, quer devido a novas fugas de cativeiro quer, possivelmente,<br />

devido a uma dispersão a partir dos locais de nidificação já existente (Matias, 2002).<br />

250<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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