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ETAPA 1

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quais mais de 30 são residentes. A perdiz, o cuco, a coruja-do-mato, o noitibó-denuca-vermelha,<br />

abelharuco, a poupa, o peto-verde, o pica-pau-grande-malhado, a<br />

cotovia-pequena, o rouxinol, melro, a tordeia, o rouxinol-bravo, a felosa-poliglota, a<br />

toutinegra-dos-valados, o chapim-de-poupa, o chapim-azul, o chapim-real, o chapimrabilongo,<br />

a trepadeira-azul, a trepadeira-comum, o estorninho-preto, o picançobarreteiro,<br />

o picanço-real, o gaio, o charneco, a carriça, o pardal-françês, o tentilhão, o<br />

chamariz, e o pintassilgo são alguns dos nidificantes mais comuns dos montados,<br />

pinhais e sebes do estuário do Tejo (Leitão et al., 1998).<br />

Montado sem sub-bosque – Montados de sobro, nos quais o estrato arbustivo é<br />

reduzido ou mesmo inexistente, servem normalmente de pastagens permanentes para<br />

o gado bovino e equino. A riqueza específica do biótopo é maior durante a Primavera<br />

que no Inverno, o mesmo acontece com a abundância das espécies. Das 61 espécies<br />

que ocorrem neste tipo de montado, 34 (55,7%) são passeriformes. As espécies não<br />

passeriformes mais representativas são a garça-branca-pequena, o abibe e o pombotorcaz,<br />

como invernantes, o cuco, o abelharuco e a poupa, como estivais, e a perdiz<br />

como residente. Quanto aos passeriformes, ocorrem como residentes a cotovia-dosbosques,<br />

os estorninhos, o charneco, a carriça, a toutinegra-dos-valados, o melro, o<br />

chapim-azul, o chapim-real, a trepadeira comum, o pardal-francês, o tentilhão e o<br />

chamariz. Como invernantes, a petinha-dos-prados, a felosinha e o pisco-de-peitoruivo,<br />

e como estivais o picanço-barreteiro, a tordeia e o pardal-montez (Leitão, 1993).<br />

Montado com sub-bosque – Montados que possuem um estrato arbustivo<br />

relativamente bem conservado. Este biótopo encontra-se em pequenas parcelas,<br />

onde, além das actividades cinegéticas e corticeiras, não existem outras actividades<br />

humanas. Neste montado a riqueza específica é geralmente menor no Inverno que na<br />

Primavera, registando-se uma maior abundância em Novembro (18 aves/ha). Em<br />

Novembro é atingido um mínimo de 16 espécies, mas na primavera, ocorrem<br />

geralmente 26 espécies. Como espécies residentes ocorrem o pica-pau-malhadogrande,<br />

a cotovia-dos-bosques, os estorninhos, a carriça, a toutinegra dos valados, o<br />

cartaxo, o melro, o chapim-de-poupa, o chapim-azul, o chapim-real, o chapimrabilongo,<br />

a trepadeira-azul, a trepadeira-comum, o pardal-francês, o tentilhão e o<br />

chamariz. Como invernantes, ocorrem a ferreirinha, a felosa-do-mato, a felosinha,<br />

estrelinha-real e o pisco-de-peito-ruivo, e como estivais ocorrem o cuco, o picançobarreteiro,<br />

o papa-figos e a felosa-poliglota (Leitão, 1993).<br />

Pinhal – O pinhal, plantações de pinheiro-bravo, algumas com mais de 30 anos, onde<br />

podem ocorrer alguns sobreiros e pinheiros-mansos. São áreas de pouca perturbação<br />

humana, excepto nos períodos em que se resinam os pinheiros ou se processam<br />

outras actividades madeireiras. A riqueza é maior na Primavera, registando o mínimo<br />

de 11 espécies em Novembro 11 espécies e o máximo de 19 espécies em Março e<br />

Maio. A densidade de espécies é maior em Novembro e Dezembro (10,2 e 10,5 aves/<br />

ha, respectivamente), diminuindo sempre até atingir um mínimo de 6,2 aves/ha, em<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30) 61

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