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ETAPA 1

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abundante, havendo observações de até 200 aves na Primavera e 182 no Outono<br />

(Leitão et al., 1998). Nos Invernos de 1995/98 foram recenseadas 31 aves, em 2000, 4<br />

aves e em 2004, 125 aves, 55 das quais na praia (Encarnação dados não publicados).<br />

Nas salinas do Samouco entre 2004/05 o número médio de rola-do-mar foi de 167<br />

aves, registando-se um máximo de 793 aves em Agosto de 2004 (Rocha, dados não<br />

publicados).<br />

Factores de ameaça: A poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e<br />

agrícolas; A pressão turística nos locais de refúgio e alimentação; A destruição do<br />

habitat de descanso e alimentação. A colisão com linhas aéreas de transporte de<br />

energia pode ser um importante factor de mortalidade, quando aquelas estruturas são<br />

colocadas perto das áreas utilizadas pela espécie ou nas suas rotas de migração; A<br />

instalação de parques eólicos em corredores importantes para a migração e dispersão<br />

de aves pode constituir um importante factor de mortalidade da espécie através da<br />

colisão nas pás dos aerogeradores (ICN, 2006a).<br />

Medidas de Conservação: Manter e melhorar a qualidade da água pelo tratamento<br />

eficaz das descargas de efluentes; Restringir o uso de agro-químicos e adoptar<br />

técnicas alternativas; Controlar e fiscalizar a perturbação dos locais habituais de<br />

refúgio e de alimentação; Proibir a instalação de linhas eléctricas de transporte de<br />

energia nas áreas mais importantes para a Espécie e equipar as linhas eléctricas já<br />

existentes, com sinalizadores anti-colisão; Condicionar a instalação de parques eólicos<br />

nas áreas mais importantes para a migração e dispersão da espécie; Monitorizar os<br />

efectivos invernantes; Elaborar os planos de gestão / ordenamento dos locais de que a<br />

espécie depende, nomeadamente das ZPEs mais importantes para a espécie (ICN,<br />

2006a).<br />

Falaropo-de-bico-fino, Phalaropus lobatus<br />

Fenologia: No estuário do Tejo ocorre como migrador de passagem raro (Leitão et al.,<br />

1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Não Ameado. Está incluído<br />

nos anexos das convenções de Berna (Anexo II), de Bona (Anexo III) e Directivas<br />

Aves/Habitats (Anexo I-A) (SNPRCN, 1990).<br />

Habitat: No estuário do Tejo surge em salinas (Leitão et al., 1998).<br />

Família Laridae<br />

Gaivota-de-cabeça-preta, Larus melanocephalus<br />

Fenologia: Em Portugal a espécie é Invernante. No estuário do Tejo ocorre como<br />

migrador de passagem e invernante pouco comum, não nidifica (Leitão et al., 1998).<br />

Estatuto de Protecção: Em Portugal tem o estatuto de Pouco Preocupante. A nível<br />

internacional é considerada uma espécie Pouco Preocupante pela IUCN (2001). Está<br />

incluída nos anexos das convenções de Berna (Anexo II), de Bona (Anexo II) e das<br />

Directivas Aves/Habitats (Anexo A-I) (ICN, 2006).<br />

174<br />

ESTUDOS DE BASE – <strong>ETAPA</strong> 1 – DESCRIÇÃO. VOLUME II (REV 1 – 2007-04-30)

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